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Imprensa precisa manter desperto o interesse público na cobertura da pandemia

Segundo Lins da Silva, a cobertura da crise vem perdendo qualidade e intensidade, e ele sugere a necessidade de inovar o noticiário para atrair novamente a atenção ler

18 de junho de 2020 - 08:00

Desde março voltada para a covid-19, a cobertura jornalística — segundo Carlos Eduardo Lins da Silva — vem perdendo qualidade e intensidade nas últimas semanas. “É preciso criar novas maneiras de abordar o problema para que ela não seja repetitiva e enfadonha, e a sociedade compreenda que ainda há muito a ser feito para vencer as dificuldades que a pandemia impõe”, comenta o professor.

Se no começo da pandemia o noticiário estava sendo bem produzido, tanto no Brasil quanto nos EUA — o que ajudou a elevar o jornalismo, que vinha perdendo relevância e credibilidade antes da crise —, após alguns meses de cobertura houve uma desaceleração. Um “risco inerente do jornalismo”, de acordo com Carlos Eduardo Lins da Silva, visto que um fato tende a perder impacto quando noticiado muitas vezes.

“Foi assim, por exemplo, com a ida do homem à lua. O Apolo 11 rendeu reportagens, edições especiais, horas de televisão e rádio durante muitos meses. O Apolo 17, última nave americana a chegar lua, foi quase que uma nota de rodapé”, exemplifica o especialista.

A imprensa, entretanto, deve procurar caminhos para evitar que esse fenômeno atinja a cobertura da crise. “É inconcebível que ela [pandemia] tenha caído na prioridade do jornalismo e da sociedade”, aponta o professor. Em uma tentativa de renovar o noticiário e superar a frivolidade dos números, veículos de ambos os países passaram a humanizar os dados: o jornal The New York Times, por exemplo, começou a realizar minibiografias das vítimas; já a Folha de S. Paulo tem feito pequenos perfis daqueles atingidos de maneira fatal pelo coronavírus. Porém, “mesmo a humanização tende a se tornar repetitiva”, aponta Carlos Eduardo Lins da Silva: “É preciso mais que isso para chamar a atenção do público. [Deve-se abordar] a questão política, chamar à responsabilidade dos governantes pelo que está acontecendo. Por exemplo, é preciso investigar mais o porquê de Bolsonaro ter tomado as atitudes que tomou, o porquê de ele não ter ministro da Saúde na maior crise de saúde da história do País. É preciso investigar assuntos que levem a conclusões sobre qual a origem e quais serão as consequências de tal desgoverno em meio à pandemia.

Fonte: A coluna Horizontes do Jornalismo, com o professor Carlos Eduardo Lins da Silva, vai ao ar toda segunda-feira às 9h00, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção  do Jornal da USP e TV USP.

 

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