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IBGE registra cerca de 13 milhões de desempregados em agosto

Segundo Hélio Zylberstajn, quando a covid-19 chegou ao Brasil perdeu-se, de repente, 10 milhões de postos de ocupação ler

28 de setembro de 2020 - 18:03

O Brasil encerrou o mês de agosto com cerca de 12,9 milhões de desempregados, quase 3 milhões a mais que o registrado em maio, o que corresponde a uma alta de 27,6% no período, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estima-se que a população ocupada seja de 82,1 milhões, acumulando redução de 2,7% em relação a maio. Para tratar sobre esse quadro de desocupação, o Jornal da USP no Ar recebeu Hélio Zylberstajn, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP e coordenador do projeto Salariômetro da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Em primeiro lugar, o professor faz uma distinção entre os termos desemprego e desocupação, este usado pelo IBGE. Segundo ele, a diferença é sutil, já que é possível que um indivíduo não tenha um emprego – não seja empregado, com ou sem carteira, mas seja ocupado. “A taxa de desocupação de 27,6% é a parte visível da ocupação. Quando a covid-19 chegou ao Brasil, perdeu-se, de repente, 10 milhões de postos de ocupação. A grande maioria não eram empregados, mas estavam ocupados: basicamente os trabalhadores rurais, como se chamam”, explica Zylberstajn.

Com a economia dando sinais de recuperação, as pessoas voltam a procurar ocupação, tornando-se desocupadas. Antes, essas pessoas estavam fora do mercado e, portanto, não ocupadas. “A taxa de desocupação cresceu, mas o tamanho da não ocupação é o mesmo.” Com as empresas voltando, aos poucos, a contratar, os mercados informais voltam a crescer e as pessoas voltam a ser ocupadas novamente. “É irônico”, afirma Zylberstajn, “na medida em que a ocupação aumenta e a desocupação também”.

As pessoas com baixa renda e desocupadas estão em uma situação pior que a maioria das pessoas. Com o auxílio emergencial, esse grupo foi atendido. “Aparentemente vai se formular um programa social, derivado desse auxílio, permanente. Os critérios não sabemos, mas provavelmente social, baseado na renda per capita das famílias”, diz o professor. Para ele, o novo programa deveria ter como parâmetro o número de crianças na família. “O problema é saber de onde vão retirar esses recursos”, aponta.

O professor finaliza afirmando a necessidade de instaurar a segurança e a confiança jurídica para que o investimento volte, porque, segundo ele, só assim é possível implantar programas sociais efetivos, ou seja, proporcionar ocupação para os trabalhadores do Brasil.

 

Fonte: Rádio USP

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