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Internacional

Houthis Lança Ataques Contra os EUA e Israel: Entenda o Ocorrido

Tensão Cresce no Oriente Médio ler

08 de janeiro de 2025 - 08:00

Nos últimos dias, o grupo Houthi, originário do Iêmem, assumiu a responsabilidade por uma série de ataques direcionados aos Estados Unidos e a Israel. Esses eventos marcaram um novo episódio na crescente tensão no Oriente Médio, com impactos que ultrapassaram as fronteiras da região.

Para entender melhor, é importante conhecer quem são os Houthis e os motivos por trás dessas ações.

Os Houthis surgiram como um movimento político e militar predominantemente xiita que surgiu no norte do Iêmem na década de 1990. Inicialmente com foco em demandas locais, o grupo cresceu em força e influência ao longo dos anos, especialmente a partir de 2014, quando tomou o controle da capital iemenita, Sanaa. Esse evento desencadeou uma guerra civil que persiste até hoje, envolvendo uma coalizão liderada pela Arábia Saudita (monarquia sunita) e apoiada por países ocidentais, como os Estados Unidos. Alinhados ao Irã, um dos principais adversários de Israel e dos EUA na região, os Houthis utilizam esse vínculo para justificar seus ataques.

Recentemente, os Houthis realizaram ataques utilizando mísseis e drones contra alvos israelenses e interesses norte-americanos. Segundo o grupo, as ações são uma forma de solidariedade ao povo palestino no contexto do conflito em Gaza e uma resposta direta à presença dos EUA no Oriente Médio. Em relação a Israel, os drones e mísseis foram interceptados pelo sistema de defesa aérea israelense, minimizando os danos materiais, porém sabe-se que seu foco era a cidade de Orot Rabin, local este que abriga uma usina elétrica importante ao sul de Israel. Esses ataques também representam um esforço para pressionar Israel, que segue com o conflito com o Hamas em Gaza, “conflito” este que resultou em um número de mortos que ultrapassou 44 mil, com cerca de 70% das vítimas sendo mulheres e crianças, conforme relatado pelo Ministério da Saúde de Gaza e confirmado pela ONU.

Quanto aos Estados Unidos, os Houthis direcionaram seus ataques ao porta-aviões USS Harry Truman no Mar Vermelho, uma região estratégica para o comércio internacional. Apesar de as defesas norte-americanas terem evitado maiores danos, essas ações evidenciam uma tentativa de responder sobre a interferência norte-americana na área.

Os impactos desses eventos geram interpretações diversas. Por um lado, a escalada do conflito regional, intensificada pelos ataques dos Houthis, adiciona novos elementos de instabilidade à situação já tensa. Por outro lado, essas ações são vistas como uma forma de resistência contra o que consideram ingerência estrangeira no Oriente Médio. O conflito em Gaza, que já havia elevado os níveis de confrontos na região, ganha novos contornos com a entrada dos Houthis no cenário.

O Mar Vermelho, sendo uma das principais rotas comerciais do mundo, está agora sob maior risco, o que pode impactar o fluxo de mercadorias e gerar consequências econômicas globais. Além disso, a presença e os interesses dos Estados Unidos no Oriente Médio estão sendo diretamente desafiados. Washington, que já reforçou suas defesas na região, advertiu o Irã e seus aliados contra novas ações, mas a possibilidade de resposta bélica direta permanece alta.

Os desdobramentos dessa crise ainda são imprevisíveis. Israel e os Estados Unidos prometeram respostas firmes a qualquer nova ameaça, enquanto os Houthis declararam que continuarão com os ataques até que o apoio norte-americano a Israel cesse. Especialistas alertam para o risco de uma escalada ainda maior, que poderia levar a um conflito mais amplo envolvendo diversos países da região.

A tensão continua alta, e as consequências desses ataques podem moldar os rumos do Oriente Médio e ter repercussões globais. Resta acompanhar de perto os próximos passos das partes envolvidas para compreender como essa nova frente de conflito se desenvolverá.

 

Redação: Guilherme Silva Domingues

Revisão: Ruan Cezar Barbosa

Reprodução de Imagem: HOUTHI MEDIA CENTER

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