Governo Milei clasifica deficientes como “idiotas” e “imbecis”
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Governo Milei clasifica deficientes como “idiotas” e “imbecis”
Após pressão de organizações, governo recua e promete revisar texto ler
Uma resolução da Agência Nacional de Deficiência da Argentina (Andis), publicada no Diário Oficial, causou revolta ao classificar pessoas com deficiência intelectual com termos como “idiota”, “imbecil” e “débil mental”.
A linguagem utilizada foi amplamente criticada por organizações de direitos humanos e entidades que representam pessoas com deficiência.
Protestos e questionamentos
As expressões pejorativas constam em um anexo da norma, que estabelece critérios médicos para concessão de pensões por invalidez.
De acordo com a norma ainda vigente, uma pessoa classificada como “idiota” seria aquela que não sabe ler nem escrever, não reconhece dinheiro, não consegue atender às próprias necessidades básicas e é incapaz de viver de forma independente. Já o termo “imbecil” foi atribuído àqueles que conseguem suprir necessidades elementares e realizar apenas tarefas simples.
O documento também categoriza a condição de “débil mental” em três níveis: leve, moderado e profundo. Neste último caso, a pessoa teria um vocabulário limitado, conseguiria apenas assinar seu nome, não lidaria com dinheiro e seria capaz de executar atividades básicas.
A repercussão negativa levou organizações a apresentar reclamações formais contra a resolução. Para a Associação Síndrome de Down da Argentina (Asdra), a classificação não apenas reforça estereótipos, mas também representa um retrocesso na forma como o Estado argentino trata a questão da deficiência.
Governo promete revisão, mas mantém critérios
Diante da pressão, a Andis afirmou que a publicação foi um erro derivado do uso de terminologias médicas obsoletas. O governo prometeu modificar o texto, mas reforçou que os critérios para concessão de benefícios não serão alterados.
Apesar da retratação oficial, entidades seguem preocupadas com a abordagem do governo Milei sobre o tema. Organizações destacam que a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência considera que a deficiência não deve ser reduzida a uma condição médica, mas sim compreendida em sua relação com barreiras sociais e estruturais.
Redator: Luísa Guena
Revisor: isabela Campanhã
Imagem: Redes Sociais