O Ministério da Defesa divulgou nesta sexta-feira (3) que, nos primeiros dois dias de inscrições, mais de 7 mil mulheres se registraram para o alistamento militar feminino. Esta é a primeira vez que as mulheres têm a oportunidade de se alistar nas Forças Armadas, com inscrições abertas até 30 de junho.

Ao todo, estão disponíveis 1.465 vagas distribuídas entre Exército, Marinha e Aeronáutica, em 13 estados e no Distrito Federal. As vagas estão alocadas da seguinte forma:

• Exército: 1.010
• Aeronáutica: 300
• Marinha: 155

Atualmente, as Forças Armadas contam com 37 mil mulheres em suas fileiras, representando cerca de 10% do efetivo total. Segundo o Ministério da Defesa, as mulheres têm atuado principalmente em áreas como saúde, ensino e logística.

Processo seletivo e regras

O alistamento feminino é voluntário e inclui cinco etapas:

1. Alistamento;
2. Seleção geral;
3. Seleção complementar;
4. Designação/distribuição;
5. Incorporação.

As candidatas podem optar por ingressar no Exército, na Marinha ou na Aeronáutica, conforme critérios como disponibilidade de vagas, aptidão e especificidades da força escolhida. Apesar de ser voluntário, a partir da incorporação, o serviço militar torna-se obrigatório.

Cidades contempladas

As vagas estão distribuídas em municípios como:

• Brasília (DF)
• São Paulo (SP)
• Rio de Janeiro (RJ)
• Salvador (BA)
• Manaus (AM)
• E outros.

O governo destaca que o alistamento feminino marca um momento histórico para as Forças Armadas, promovendo maior inclusão e diversidade nos quadros militares.

Redator: Ester Laís Costa Aquino

Revisor: Diogo A. Cirillo

Reprodução Imagem:Exército Brasileiro/Divulgaçã0

Ester Laís Costa Aquino Ester Laís Costa Aquino é uma estudante de Relações Internacionais na Universidade Estadual Paulista (UNESP), onde ingressou em 2024. Ela é uma das integrantes da Geo, uma organização estudantil da UNESP que visa a democratização do ensino público, e faz parte da equipe da Secretaria Geral. Ester também participa do IGEPRI (Instituto de Gestão de Políticas Públicas e Relações Internacionais), onde contribui em projetos relacionados ao estudo de políticas públicas e relações internacionais.Sua trajetória acadêmica inclui marcos como a participação no Huirsp (Harvard University International Relations Scholars Program), onde obteve uma bolsa integral, e no OxBright, programa da Universidade de Oxford, no qual publicou o artigo Economic Policy as a Tool for Promoting Peace no OxJournal. Ester também conquistou bolsas nos programas da Immerse Education, nas categorias de Liderança Feminina na universidade de Cambridge