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COVID-19

Governo dá novo alerta sobre a dispersão da Covid-19 no interior

Estudo da Unesp aponta que polos regionais apresentam risco maior de disseminação do vírus; situação em Marília era considerada baixa no dia 25 ler

30 de abril de 2020 - 12:48

A pandemia de Covid-19 está se espalhando pelo interior do Estado de São Paulo, segundo o alerta feito nesta semana pelo Centro de Contingência do Coronavírus, com base em um estudo da Unesp coordenado pelo professor Carlos Magno Fortaleza, também integrante do grupo.

O levantamento foi apresentado na última terça-feira (28), durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. A modelagem mostra que as cidades consideradas polos regionais, como Campinas, Bauru e São José do Rio Preto, apresentam cinco vezes mais chances de disseminação do vírus do que outras cidades menores, com baixa densidade populacional e menor conectividade com municípios de sua região.

A pesquisa aponta ainda que a rota de disseminação do vírus se concentra ao redor da capital, na Região Metropolitana, e se dissemina pelas principais rodovias que cortam o interior do Estado.

Além da densidade populacional, o estudo observou a distância como outro fator importante de dispersão da Covid-19.

“O risco imediato, como é a condição de vigilância neste momento, é 25% menor a cada 100 quilômetros de distância da capital”.

Portanto, há tanto o salto entre os grandes centros regionais quanto a difusão por vizinhança e contiguidade de municípios.

O Estado de São Paulo registrava, até ontem (dia 29), 2.247 óbitos por Covid-19 e 26.158 casos confirmados.

Com o avanço da doença para o interior, já foram registradas uma ou mais mortes em 144 municípios paulistas. Já houve casos confirmados em 314 cidades de São Paulo, segundo a situação epidemiológica informada em 29 de abril.

O estudo da Unesp elenca 15 cidades que, juntas, concentram 70% do total de casos e mortes no Estado de São Paulo. O professor Carlos Magno Fortaleza enfatizou que é preciso manter expressivo índice de isolamento social nesses polos para evitar que o contágio atinja também os de menor porte, seguindo a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que prevê quatro tipos de municípios no interior: os polos regionais, os extremamente conectados com polos, os menos conectados e os rurais.

“É grande a necessidade de que os grandes centros regionais mantenham maior rigor no isolamento, o que vai impactar nos demais [em relação à circulação do vírus”.

Coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, o infectologista David Uip salientou que existe uma falsa sensação de que o interior paulista está protegido contra a Covid-19, mas, se não houver cooperação por parte dos moradores, especialmente nos chamados centros regionais, a doença poderá se alastrar ainda mais pelo Estado.

Segundo Uip

“Como o professor Fortaleza deixou claro, há uma difusão evidente da pandemia para o interior. Ela está atrasada em relação ao município de São Paulo, à área metropolitana, mais ou menos em duas semanas. Por quê? Por conta das medidas de confinamento e afastamento social que foram adotadas precocemente no Estado. Além disso, os mapas epidemiológicos, o ecossistema e a georreferência serão um conjunto de dados para subsidiar decisões e aconselhamentos do Governo do Estado”.

O estudo da Unesp chamado “Vários países em um: uma análise de modelagem matemática para a Covid-19 no interior do Brasil” (em tradução livre) está disponível como preprint (ainda sem revisão pelo pares). O trabalho pode ser lido aqui.

A situação da região de Marília

É fato que o prefeito Daniel Alonso foi um dos primeiros gestores municipais do país a estabelecer quarentena e distanciamento social no estado de São Paulo como estratégia de enfrentamento ao novo coronavírus.

É fato também que ele quis ser o primeiro prefeito do Brasil a retornar as atividades cotidianas, principalmente as empresariais. Inclusive, foi autor da triste frase:

“Isso aí, se for para morrer, morrer trabalhando, né Marcelo”.

Diante da possibilidade da reabertura do comércio, a Justiça em Marília, a partir de provocação de entidades do município, proibiu o retorno das atividades e na base da lei manteve a quarentena local. Evitando que a vontade de retorno rápida de Daniel Alonso ocorresse.

O resultado da manutenção do distanciamento social foi apresentado no mais recente estudo da Unesp: Marília e região são os locais de menos incidência de doentes de Covid-19 no estado de São Paulo.

Marília está tendo um papel de cordão sanitário em relação à propagação da pandemia do novo coronavírus na região oeste do estado de São Paulo.

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