Gostar ou não de uma pessoa pode estar associado a questões genéticas, sugere estudo americano
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Em um dos experimentos, os pesquisadores compararam camundongos com e sem mutação no gene PDE11; portadores dessa alteração apresentaram comportamento antissocial em estudos preliminares ler
O que faz duas pessoas se aproximarem ou serem amigas? Cientistas americanos levantaram a hipótese que essa relação pode ser, em parte, explicada pela genética.
Tudo começou quando Michy Kelly, da Faculdade de Medicina Maryland, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, trabalhava em um projeto para investigar problemas ósseos. Durante os experimentos, ela observou que camundongos portadores de uma mutação do gene PDE11 não interagiam socialmente, além de mostrarem menos interesse em explorar objetos novos.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que camundongos com lesões no hipocampo – uma das regiões do cérebro – tinham comportamento antissocial. Era uma evidência de que a proteína PDE11 atuava nessa região do cérebro.
Michy Kelly e sua equipe decidiram fazer uma série de análises, e uma delas consistia em comparar o comportamento de camundongos com e sem a mutação no gene PDE11.
Na coluna de hoje (9), a professora Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) da USP, fala sobre os resultados dessa interessante pesquisa.
Um artigo, com todas as informações sobre o trabalho, foi publicado na revista Molecular Pshychiatry.
Disponível em: A coluna Decodificando o DNA, com a professora Mayana Zatz, vai ao ar quinzenalmente toda quarta-feira às 10h50, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM).