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Internacional

Franceses vão às ruas contra a reforma da previdência de Macron

Na quinta, protestos pelo país reuniram mais de 800 mil pessoas; líder de sindicato afirma que greve pode continuar até segunda-feira se governo não adotar as medidas adequadas ler

07 de dezembro de 2019 - 11:54

A França enfrentou nesta sexta-feira, 6, o segundo dia de greve em protesto contra a reforma do sistema da previdência planejada pelo governo do presidente Emmanuel Macron, que na quinta levou mais de 800 mil pessoas às ruas em todo o país.

No primeiro dia da paralisação nacional, considerada um teste crucial para Macron e sua agenda reformista, foram registradas manifestações em mais 70 cidades, assim como greves nos transportes públicos e escolas. Yves Veyrier, líder do sindicato Força Operária, advertiu que a greve pode prosseguir até segunda-feira, se o governo não recuar.

Caos no trânsito e nos transportes continua
Nesta sexta-feira, as autoridades registraram 340 quilômetros de engarrafamentos nos acessos à capital. Assim como na véspera, a empresa nacional de trens cancelou 90% das viagens de longa distância e 70% dos trajetos com trens regionais.

Os parisienses precisaram novamente de paciência para chegar ao trabalho. Nove das 16 linhas de metrô permaneceram fechadas, cinco funcionaram com a capacidade reduzida e apenas duas, completamente automatizadas, circularam. Apesar da baixa temperatura, muitos parisienses usaram suas bicicletas ou recorreram ao sistemas gratuitos ou patins elétricos. Outros compartilharam carros ou decidiram trabalhar de casa.

A Air France cancelou pelo segundo dia consecutivo 30% dos voos domésticos e 10% dos voos de média distância. O Eurostar, trem que cruza o Canal da Mancha, também teve suas viagens canceladas. Os jornais de tiragem nacional não conseguiram publicar suas edições impressas e sete das oito refinarias do país não reabriram, o que aumentou o risco de falta de combustível se a mobilização continuar por mais tempo.

Na educação, no entanto, a situação era melhor que na véspera. Muitos professores retornaram às aulas ontem. Também voltaram a funcionar normalmente vários monumentos, como a Torre Eiffel, e museus, como o Louvre.

Indignação popular
A greve foi motivada pela reforma da previdência que é preparada pelo governo de Macron, uma promessa de campanha que tem como objetivo eliminar os 42 regimes especiais que existem atualmente e concedem privilégios a determinadas categoria profissionais. O governo pretende estabelecer um sistema único, por pontos, no qual todos os trabalhadores terão os mesmos direitos no momento de receber a aposentadoria.

Para o governo, esse é um sistema mais justo e mais simples. Mas os sindicatos temem que as novas regras adiem a aposentadoria, atualmente aos 62 anos, e diminua o valor das pensões. Macron, que quer apresentar a reforma ao Parlamento no início de 2020, declarou estar “determinado” a levar o projeto adiante.

O primeiro-ministro, Édouard Philippe, afirmou que vai apresentar as “grandes linhas” da reforma na próxima semana, pois até o momento não foi divulgado o conteúdo final da proposta.

O governo, no entanto, emitiu sinais contraditórios. “Nós ouvimos a revolta dos franceses”, disse ontem a ministra da Solidariedade e Saúde, Agnès Buzyn, após os protestos, levando a crer que o projeto ainda pode ser amenizado.

De acordo com uma pesquisa, 62% dos franceses apoiam a greve e 75% criticam a política econômica e social do governo Macron.

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