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Michel Barnier foi destituído por moção de censura em meio a disputas políticas e críticas às políticas econômicas do governo Macron ler
A França vive um momento histórico e turbulento em sua política. Após apenas três meses no cargo, o primeiro-ministro Michel Barnier foi destituído pela Assembleia Nacional, que aprovou uma moção de censura com 331 votos favoráveis, bem acima do necessário. A medida teve apoio de uma aliança improvável entre partidos da esquerda e da extrema-direita, insatisfeitos com o orçamento proposto pelo premiê.
Barnier, do partido Republicanos, foi indicado pelo presidente Emmanuel Macron em setembro de 2024, mas sua gestão enfrentou críticas intensas por cortes orçamentários e aumento de impostos temporários. Ele utilizou uma medida constitucional controversa para aprovar o orçamento sem votação parlamentar, intensificando as tensões.
Marine Le Pen, líder da extrema-direita, e Jean-Luc Mélenchon, principal figura da esquerda, celebraram a queda como um sinal de reprovação às políticas do governo. Enquanto Le Pen criticou o “fracasso inevitável” de Macron, Mélenchon destacou a necessidade de um governo que represente a maioria da população.
Agora, Macron enfrenta o desafio de indicar um novo primeiro-ministro, em um cenário político fragmentado onde nenhum dos blocos detém maioria absoluta. Com novas eleições legislativas inviáveis antes de 2025, a instabilidade política deve persistir, agravada por protestos sociais e greves.
A França não vivia algo semelhante desde 1962, quando um premiê foi destituído em circunstâncias parecidas. Apesar disso, Macron reafirmou que não renunciará e seguirá no cargo até o fim de seu mandato, em 2027.
A situação expõe a dificuldade do governo em encontrar consensos em um Parlamento polarizado e com a população cada vez mais insatisfeita com as medidas de austeridade.
Redator: Vitor Hugo Santana Lima
Revisor: Beatriz Acosta Marçal
Foto por: Michel Barnier – Flicker