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Brasil

“Forças Armadas já foram anistiadas pelo 8 de janeiro”, afirma historiador

Ester Laís Costa Aquino

Historiador defende responsabilização institucional da Forças Armadas ler

06 de abril de 2025 - 11:00

Em seminário realizado pelo Instituto Vladimir Herzog nesta sexta-feira (4), o historiador Lucas Pedretti, pesquisador do IESP-UERJ, fez uma análise contundente sobre o papel das Forças Armadas nos recentes ataques à democracia brasileira. Durante o evento “Memória dos 60 Anos do Golpe e Lutas Democráticas da Sociedade Civil”, Pedretti afirmou que “as Forças Armadas já foram anistiadas pelo 8 de janeiro, pelo governo Bolsonaro, pela pandemia e pela intervenção militar no Rio de Janeiro”.

Julgamentos individuais não bastam, diz especialista

Enquanto militares de alta patente respondem na Justiça por seus atos no 8 de janeiro de 2023, Pedretti alerta que a responsabilização individual não é suficiente. “Se não houver um processo pedagógico e político mais amplo, a condenação de Bolsonaro não servirá como antídoto contra futuros golpes”, argumentou o pesquisador, destacando que a extrema direita brasileira tem se mostrado hábil na disputa pela memória histórica.

O historiador traçou uma linha do tempo preocupante:

  • Fevereiro/2018: Intervenção militar no Rio
  • Março/2018: Assassinato de Marielle Franco
  • Outubro/2018: Eleição de Bolsonaro
  • Janeiro/2023: Ataques às instituições democráticas

Disputa pela memória define o futuro

Pedretti criticou a visão simplista de que “falar sobre o passado é remoer”. Ele lembrou que Bolsonaro, desde o primeiro dia de governo, investiu numa política ativa de ressignificação da memória, recebendo com honras no Planalto figuras como a viúva do coronel Ustra e o militar Sebastião Curió Rodrigues. “A extrema direita entende que disputar a memória não é discutir o passado, mas sim definir o futuro”, afirmou.

O pesquisador destacou que o atual governo precisa ir além dos julgamentos individuais: “Precisamos discutir que tipo de Forças Armadas queremos para o século XXI. A instituição que atravessou todos esses eventos precisa passar por um processo de reformulação profunda”.

O seminário ocorre em meio ao julgamento de mais de 1.400 pessoas pelos ataques de 8 de janeiro, incluindo militares da ativa e da reserva. Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal prepara-se para julgar o próprio Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado.

 

Revisor: Ana Rafaela Nascimento

Reprodução Imagem: Joédson Alves

Ester Laís Costa Aquino Ester Laís Costa Aquino é uma estudante de Relações Internacionais na Universidade Estadual Paulista (UNESP), onde ingressou em 2024. Ela é uma das integrantes da Geo, uma organização estudantil da UNESP que visa a democratização do ensino público, e faz parte da equipe da Secretaria Geral.Sua trajetória acadêmica inclui marcos como a participação no Huirsp (Harvard University International Relations Scholars Program), onde obteve uma bolsa integral, e no OxBright, programa da Universidade de Oxford, no qual publicou o artigo Economic Policy as a Tool for Promoting Peace no OxJournal. Ester também conquistou bolsas nos programas da Immerse Education, nas categorias de Liderança Feminina na universidade de Cambridge

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