“Forças Armadas já foram anistiadas pelo 8 de janeiro”, afirma historiador
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Historiador defende responsabilização institucional da Forças Armadas ler
Em seminário realizado pelo Instituto Vladimir Herzog nesta sexta-feira (4), o historiador Lucas Pedretti, pesquisador do IESP-UERJ, fez uma análise contundente sobre o papel das Forças Armadas nos recentes ataques à democracia brasileira. Durante o evento “Memória dos 60 Anos do Golpe e Lutas Democráticas da Sociedade Civil”, Pedretti afirmou que “as Forças Armadas já foram anistiadas pelo 8 de janeiro, pelo governo Bolsonaro, pela pandemia e pela intervenção militar no Rio de Janeiro”.
Julgamentos individuais não bastam, diz especialista
Enquanto militares de alta patente respondem na Justiça por seus atos no 8 de janeiro de 2023, Pedretti alerta que a responsabilização individual não é suficiente. “Se não houver um processo pedagógico e político mais amplo, a condenação de Bolsonaro não servirá como antídoto contra futuros golpes”, argumentou o pesquisador, destacando que a extrema direita brasileira tem se mostrado hábil na disputa pela memória histórica.
O historiador traçou uma linha do tempo preocupante:
- Fevereiro/2018: Intervenção militar no Rio
- Março/2018: Assassinato de Marielle Franco
- Outubro/2018: Eleição de Bolsonaro
- Janeiro/2023: Ataques às instituições democráticas
Disputa pela memória define o futuro
Pedretti criticou a visão simplista de que “falar sobre o passado é remoer”. Ele lembrou que Bolsonaro, desde o primeiro dia de governo, investiu numa política ativa de ressignificação da memória, recebendo com honras no Planalto figuras como a viúva do coronel Ustra e o militar Sebastião Curió Rodrigues. “A extrema direita entende que disputar a memória não é discutir o passado, mas sim definir o futuro”, afirmou.
O pesquisador destacou que o atual governo precisa ir além dos julgamentos individuais: “Precisamos discutir que tipo de Forças Armadas queremos para o século XXI. A instituição que atravessou todos esses eventos precisa passar por um processo de reformulação profunda”.
O seminário ocorre em meio ao julgamento de mais de 1.400 pessoas pelos ataques de 8 de janeiro, incluindo militares da ativa e da reserva. Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal prepara-se para julgar o próprio Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado.
Revisor: Ana Rafaela Nascimento
Reprodução Imagem: Joédson Alves