Festival Literário de Marília transforma a cidade em palco de leitura, cultura e imaginação
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Festival Literário de Marília transforma a cidade em palco de leitura, cultura e imaginação
Primeira edição da FLIM reúne grandes nomes da literatura brasileira ler
Nesses últimos dias, pela primeira vez em seus 96 anos, Marília sedia um grande festival dedicado exclusivamente à literatura. O Festival Literário de Marília (FLIM), idealizado pelas escritoras e produtoras culturais Angélica Masson e Bárbara Duarte, foi contemplado pela Lei Aldir Blanc e toma como símbolo a Biblioteca Municipal, no Centro da cidade, que assume papel de protagonista no evento.
A escolha da biblioteca vai além da logística: ela representa um espaço vivo de cultura, encontros e descobertas, alinhado ao conceito de “Biblioteca Viva”. No entanto, muitas pessoas em Marília sequer sabem onde ela está localizada — reflexo de uma realidade preocupante em todo o país. Dados da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” mostram que mais da metade dos brasileiros não leu sequer um livro nos últimos três meses.
Literatura como direito e instrumento de cidadania
Inspiradas pelo ensaio “O Direito à Literatura”, de Antonio Candido — que propõe a leitura como um direito humano essencial —, as curadoras da FLIM acreditam que promover o acesso à literatura é uma forma de fortalecer a cidadania cultural. O festival busca justamente isso: democratizar o acesso ao livro, à leitura e à arte literária, especialmente para quem historicamente foi excluído desses espaços.
A FLIM teve início em 14 de maio e seguiu até o dia 18 com uma programação vibrante, que inclui oficinas de escrita, ilustração, histórias em quadrinhos, saraus, mesas literárias, encontros de clubes de leitura e apresentações culturais. Todas as atividades foram gratuitas e acessíveis a diversos públicos.
O festival foi dividido em duas etapas. A primeira, de 14 a 16 de maio, é voltada à rede municipal de ensino, com oficinas e atividades exclusivas para estudantes. Já a segunda etapa, de 16 a 18 de maio, é aberta ao público geral, com atividades durante a noite de sexta, todo o sábado e domingo. A rua em frente à Biblioteca será transformada em um espaço cultural, com palco, feira de livros, food trucks e apresentações de slam.
Presenças de peso e talentos da casa
Entre os destaques da programação estão grandes nomes da literatura contemporânea:
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Aline Bei, autora de “O Peso do Pássaro Morto” e finalista do Prêmio Jabuti e Prêmio São Paulo de Literatura;
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Claudio Fragata, escritor mariliense premiado com o Jabuti por seu livro infantil “Alfabeto Escalafobético”;
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Carol Ito, quadrinista nascida em Marília e vencedora do Prêmio Vladimir Herzog, reconhecida por seu trabalho no jornalismo em quadrinhos.
Além disso, uma das atrações mais aguardadas da FLIM foi o lançamento do livro “O vôo das libélulas e outros contos inflamáveis”, de Kênia Marangão. Artista e escritora radicada em Garça publicou sua obra pela Editora Patuá, a qual foi lançada no sábado, 17 de maio, às 14h30, com sessão de autógrafos na Biblioteca Municipal.
Além dessas atrações, na noite do domingo, 18 de maio, o rua da Biblioteca deu espaço para as apresentações de slam. A partir do Slam no Gueto, apresentações de poesia dos artistas independentes de Marília puderam ocorrer.
Um marco histórico para Marília
Mais do que um festival, a FLIM é um ato de resistência cultural, um sopro de esperança em meio aos desafios enfrentados pelo setor literário no Brasil. Ao ocupar a cidade com livros, vozes e histórias, o evento reafirma a importância da cultura como ferramenta de transformação.
Marília, batizada com o nome de uma musa literária, agora faz jus à sua origem. O Festival Literário de Marília é, sem dúvida, um marco — e promete deixar raízes profundas na cena cultural da cidade e da região.
Redator: Maísa Faria
Revisor: Karini Yumi
Reprodução de Imagem: Redes Sociais