Festival cinematográfico destaca o Cerrado e o clima global
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Festival de cinema ambiental da América Latina reúne filmes, debates, atrações culturais e saberes tradicionais em Goiás ler
Realizado de 10 a 15 de junho em Goiás, o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) chega à sua 26ª edição, destacando a importância do Cerrado para o equilíbrio climático do planeta. Com o tema “Cerrado: a savana brasileira e o equilíbrio do clima”, o evento ocorre em um contexto de crescente atenção internacional à pauta ambiental, especialmente com a aproximação da COP30, que acontecerá em novembro, em Belém (PA). Considerado o maior festival audiovisual ambiental da América Latina, o Fica reafirma sua missão de articular cultura, meio ambiente e cidadania.
A edição de 2025 do Fica conta com uma programação extensa e gratuita, reunindo atividades ambientais, atrações culturais, fóruns temáticos, mostras de cinema e oficinas. Com uma abordagem plural, o festival oferece também sessões infantis, shows musicais, saraus poéticos e eventos voltados para o fortalecimento da produção cultural local e a valorização de saberes tradicionais. Entre os confirmados no evento, estão os cineastas João Moreira Salles e Vincent Carelli, o ambientalista e escritor Ailton Krenak, o jornalista Marcelo Tas, o estilista Ronaldo Fraga e a artista plástica Selma Parreira.
Segundo a Secretaria de Estado da Cultura do governo de Goiás, que organiza o evento, nesta edição o Fica bate recorde de inscrições internacionais, com 1.446 filmes provenientes de 88 países. Ao todo, 42 obras – entre curtas, médias e longas-metragens – compõem as mostras competitivas. As categorias são cinco: Mostra Becos da Minha Terra, Mostra Cinema Goiano, Mostra Cinema Indígena e Povos Tradicionais e Mostra Internacional Washington Novaes. Serão distribuídos mais de R$ 220 mil em prêmios, variando de R$ 5 mil a R$ 35 mil, contemplando produções brasileiras, estrangeiras, locais e de povos originários e tradicionais.
Além da programação cinematográfica, o Fica promove espaços de reflexão e intercâmbio. Uma das novidades de 2025 é a criação do Fórum Indígena e de Povos Tradicionais, que busca fortalecer a produção audiovisual de comunidades historicamente marginalizadas e reconhecer seus saberes. Junto a ele, os já tradicionais Fóruns de Cinema e Meio Ambiente ampliam o debate sobre sustentabilidade, biodiversidade e políticas culturais. A parceria com instituições como Fiocruz e Unesco também traz sessões especiais com foco em ciência, saúde e diversidade cultural.
Outro destaque da edição é a valorização da cultura local através da música e da gastronomia. Entre as atrações musicais, o público poderá assistir aos shows de Zeca Baleiro, Mart’nália e da banda Os Paralamas do Sucesso, além de apresentações de artistas regionais. Pela primeira vez, o Fica lança o seu Guia Gastronômico, feito em parceria com o Senac Goiás. O material reúne informações sobre restaurantes conveniados, pratos típicos, história dos estabelecimentos e promoções exclusivas. O público poderá votar em seus preferidos, em uma experiência interativa inspirada em festivais gastronômicos.
O Fica 2025 investe, ainda, em formação e inclusão. O “Fica Animado”, voltado ao público infantil, reúne produções lúdicas com temáticas ambientais. Oficinas e sessões especiais buscam dialogar com diferentes faixas etárias e públicos, promovendo a educação ambiental por meio da linguagem audiovisual. Outras mostras, como Sessão Chipre, Sessão Sérvia e a Mostra Audiovisual e a Documentação de Línguas e Culturas, ampliam a diversidade de vozes e perspectivas. Com essa multiplicidade de conteúdos, o festival segue como referência internacional na defesa do meio ambiente por meio da cultura.
Criado em 1999 para impulsionar o reconhecimento da Cidade de Goiás como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o Fica tem se consolidado como um polo de mobilização sociocultural. A cidade, tombada em 2001, se transforma durante os dias do festival em um espaço de convivência entre artistas, ativistas, acadêmicos, moradores e visitantes. A história do festival é marcada pelo diálogo entre arte e engajamento ambiental.
Revisão: Ester Laís Costa Aquino
Reprodução Imagem: Festival Fica/Divulgação