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FBC lança “Assaltos e Batidas”, um manifesto sonoro das periferias brasileiras
Após explorar e expandir sua sonoridade em diferentes gêneros, o rapper mineiro FBC retorna com um novo capítulo de sua trajetória musical: o projeto Assaltos e Batidas. Com uma sonoridade crua, marcada por boombaps pesados, graves distorcidos e viradas explosivas, o álbum mergulha nas múltiplas perspectivas de quem vive nas periferias.
O disco ganha força com a produção de nomes como Coyote Beatz, Pepito, DJ Cost e Nathan Morais. Ele estará disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm a partir desta sexta-feira (6).
Uma vivência da quebrada sem filtros
“Assaltos & Batidas é uma vivência, e o grito de quem sobrevive. Nele, falo da quebrada sem filtro. São 11 faixas e um curta-metragem que caminham juntos e cada som carrega uma parte dessa história, que também é de muita gente”, compartilha FBC.
O projeto conta com 11 faixas inéditas: “Cabana Terminal”, “Quem Sabe Onde Está Jimmy Hoffa?”, “Qual o Som da Sua Arma?”, “A Voz da Revolução”, “Você pra Mim É Lucro”, “Roubo a Banco”, “Juventude Atitude”, “Assaltos e Batidas”, “Estamos Te Vendo”, “Me Diga Quem Ganha” e “A Cosmologia Corporativista do Senhor Arthur Jansen”. Além disso, colagens com Racionais MC’s, Facção Central e BaianaSystem conectam o som à linhagem da resistência musical no Brasil.
Curta-metragem que dá voz às escolhas da periferia
O projeto também se desdobra em um curta-metragem, com direção geral e fotografia de 1RG, e trilha composta a partir das próprias faixas do disco. No filme, acompanhamos Magrão, um jovem da favela seduzido pelo crime, confrontado pela militância e afundado em escolhas que refletem a lógica imposta por um sistema excludente.
A narrativa se desenrola com estética cinematográfica e linguagem pensada para o público.
Gravado em Belo Horizonte com elenco formado por artistas da cena independente e moradores da periferia, o curta foi inteiramente produzido pela Xeque Mate Estúdios, também responsável pela distribuição do álbum.
Com influências de jazz, metal, funk, MPB e do rap clássico dos anos 90, o espetáculo ao vivo do projeto contará com banda completa, figurino, telões e cenografia, ampliando ainda mais o potencial do trabalho como experiência artística total, híbrida, política e popular.
FBC reafirma suas raízes e seu compromisso com o rap
Conhecido por trabalhos que misturam crítica social, experimentação estética e um olhar atento às transformações da sociedade, FBC — oriundo do bairro Cabana do Pai Tomás, em Belo Horizonte — reafirma suas raízes no novo álbum.
Se em BAILE (2021) o artista revolucionou o uso do Miami Bass no Brasil e, em seu disco seguinte, abordou amor e futuro em uma narrativa envolvida pela dance music, em Assaltos e Batidas ele retorna à linguagem mais clássica do hip hop para tratar das urgências do presente.
“Esse trampo é um retrato sujo e bonito do Brasil que quase ninguém quer ver. E por isso mesmo, precisa ser ouvido e visto. Se você se identificar, se quiser colar com a gente nessa, já tá somando demais”, compartilha Padrim.
Um manifesto sonoro e visual sobre as contradições do Brasil
Com Assaltos e Batidas, FBC reafirma seu compromisso com o hip hop como ferramenta de denúncia, reflexão e transformação. O projeto se apresenta como um manifesto sonoro e visual sobre as contradições do Brasil — onde arte e realidade caminham lado a lado.
Além do curta-metragem, Assaltos e Batidas vem acompanhando uma versão instrumental do disco. A proposta é que o projeto chegue como obra viva e transmedial: ao mesmo tempo denúncia e poesia, crônica e sonho, assalto e batida.
Gravado em Belo Horizonte com produção de nomes como Coyote Beatz, Pepito, DJ Cost e Nathan Morais, o trabalho se estrutura em 11 faixas inéditas e se desdobra em um curta-metragem protagonizado por um jovem da favela seduzido pelo crime e confrontado por ideias revolucionárias.
As letras, entre colagens de Racionais MC’s, Facção Central e BaianaSystem, miram direto no coração do sistema. O disco propõe uma viagem — entre o ritmo da quebrada, a estética do crime, a violência do Estado e o confronto ideológico com discursos revolucionários.
É seu disco mais politizado até aqui.
“Antes do MC, eu era o ativista. Esse álbum não é pra ganhar dinheiro ou Grammy. É um álbum de posicionamento. Eu entrei no rap por causa da política. Agora eu fiz o disco que eu queria fazer lá atrás, quando eu usava boné aba reta, calça larga e falava que a saída pro capitalismo era a revolução armada.”
Permanecer na periferia como ato político
O ativismo, porém, não está apenas nas letras — mas também no gesto de permanecer onde tudo começa. FBC segue vivendo no bairro Cabana do Pai Tomás, em Belo Horizonte, lugar que segue como fonte de inspiração e resistência.
“Quando tomei a decisão de continuar no Cabana foi um ato político também. Eu quero ser um porta-voz de onde eu vim. Pra que eu vou sair daqui e ir pra um lugar onde eu viro alvo? As pessoas ganham o primeiro milhão e acham que enriqueceram. Eu sei o valor do dinheiro.”
Colaborações e referências que enriquecem a obra
O rapper FBC lançou seu sétimo disco, “Assaltos e Batidas”, acrescentando mais uma direção em sua discografia após desenhá-lo no álbum instrumental anterior Feito À Mão (2024).
Abusando de samples de Racionais MC’s, Carlos Marighella, BaianaSystem e filmes como Os Doze Macacos e Rede de Intrigas, o “Padrim” diz que faz música para ouvir o que ele não costuma encontrar por aí.
O projeto foi feito com a colaboração dos produtores Coyote Beatz (responsável pelos discos de Djonga até 2021), Pepito, além de DJ Cost e Nathan Morais.
Redator: Maísa Faria
Revisor: Karini Yumi
Reprodução de Imagem: RapDab