Estudos indicam que índices de criminalidade caíram no estado
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Análise está no Boletim Segurança Pública, produzido por professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP ler
Dados do Boletim Segurança Pública revelam que houve queda nos índices de criminalidade no Estado de São Paulo, no período de 2010 a 2019. O boletim foi produzido por professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, como projeto do programa USP Municípios e os dados foram extraídos da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O professor Luciano Nakabashi, um dos autores da análise, comenta os resultados na coluna Reflexão Econômica desta semana. O objetivo do boletim, segundo o colunista, é apresentar a evolução da criminalidade na última década, considerando algumas características dos municípios. “No período analisado as taxas de homicídio caíram de forma geral”, revela.
O estudo foi dividido em dois blocos, homicídios e crimes contra o patrimônio, que envolvem roubos, furtos, e roubos e furtos de veículos. Segundo Nakabashi, os padrões de criminalidade mostram aspectos interessantes. Os homicídios, por exemplo, apesar da queda, tendem a se concentrar em algumas regiões, como Vale do Paraíba, Baixada Santista e sul e norte do litoral, além da Região Metropolitana da cidade de São Paulo. “Mas na Região Metropolitana da cidade de São Paulo, apesar de ter essa concentração, a queda foi grande nesse período.” Já no interior, as concentrações estão nas regiões de Araçatuba e Lins, no centro e sul do Estado e no norte, em torno de Miguelópolis e Franca. Atualmente, diz o professor, o Estado de São Paulo tem a menor taxa de homicídios do País, juntamente com Santa Catarina. “Sem pensar nas causas, esse é um exemplo de sucesso no controle da criminalidade.”
Quanto aos indicadores de furtos e roubos, principalmente de veículos, eles estão mais concentrados na Região Metropolitana da cidade de São Paulo, Vale do Paraíba, Baixada Santista e em todo o eixo que liga a cidade de São Paulo a Campinas e Sorocaba. “De forma geral os municípios ao longo da Rodovia Anhanguera, um pouco na Rodovia Marechal Cândido Rondon, eixo Araçatuba e Lins, e nas regiões de Ribeirão Preto e Franca.”
A segunda questão, observada pelos pesquisadores, foram os fatores que estão relacionados a essas taxas de criminalidade, tanto aos crimes contra o patrimônio como os homicídios. “Quando olhamos as variáveis, como tamanho da população de uma cidade, e as socioeconômicas, como PIB e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e Índice Gini, instrumento matemático para medir a desigualdade social, percebemos que, roubos e furtos de veículos, por exemplo, são variáveis relacionadas ao IDH e ao PIB per capita.”
O professor explica que uma renda maior leva as pessoas a terem mais bens e isso dá mais oportunidades para as atividades ilícitas. Já o Índice Gini também está muito relacionado, mas de forma positiva, pois quanto melhor a distribuição de renda, menores os indicadores de criminalidade, sobretudo os crimes contra o patrimônio. “Essa é uma relação já bem descrita na literatura, que mostra, por exemplo, quanto mais desigual a renda das pessoas de uma mesma cidade, mais propício o ambiente para a ocorrência de crimes contra o patrimônio.”
Já sobre as variáveis de homicídios, a correlação é menor. Segundo Nakabashi, trata-se de uma questão mais complexa e mais relacionada a questões passionais e tende a ter uma dinâmica distinta. “O boletim ajuda a entender essa dinâmica da criminalidade do Estado de São Paulo, o que pode contribuir para a elaboração de políticas públicas”, finaliza o professor.
Fonte: A coluna Reflexão Econômica, com o professor Luciano Nakabashi, vai ao ar toda quarta-feira às 9h00, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.