Estudante de Relações Internacionais sofre mal súbito e morre em academia na Zona Sul do Rio
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Dayane de Jesus, aluna prestes a se formar, morre em academia no Rio ler
Na noite da última terça-feira (20), Dayane de Jesus, de 22 anos, estudante de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sofreu um mal súbito durante o treino e morreu em uma academia localizada em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. A jovem, segundo amigos, estava no último período da graduação e se preparava para concluir o curso.
Ausência de desfibrilador comprometeu socorro emergencial
Imagens da camêra de segurança mostram homens prestando auxílio para Dayane. Além disso, relatos de testemunhas apontam que, no momento da emergência, não havia nenhum desfibrilador no local, apesar da presença do equipamento ser obrigatória por lei. Um dos frequentadores, que é médico, tentou prestar socorro à estudante e solicitou o aparelho, mas foi informado de que a unidade não possuía o dispositivo. O socorro foi prestado com os recursos disponíveis, mas a jovem não resistiu.
Delegado questiona responsabilidade e cumprimento da legislação
O delegado Angelo Lages, que conduz as investigações, afirmou que Dayane possuía histórico de problemas cardíacos, mas frisou que a ausência do desfibrilador pode ter sido decisiva.
“Independentemente disso, caso haja esse problema congênito, a gente precisa saber se a presença do desfibrilador poderia ter evitado essa morte”, declarou.
A academia está sob investigação por descumprir normas administrativas que exigem a presença de recursos básicos para emergências médicas.
Estabelecimento é interditado por autoridades policiais
Na tarde da última quarta-feira (21), a academia foi interditada pela Polícia Civil por descumprimento das exigências legais relacionadas à segurança dos alunos. A documentação referente à interdição foi encaminhada à Prefeitura do Rio de Janeiro, responsável pela aplicação de sanções administrativas, incluindo multas. A polícia deve ouvir nos próximos dias testemunhas que estavam presentes no momento do ocorrido.
Comoção nas redes sociais e entre amigos
A morte de Dayane gerou comoção entre colegas e amigos. Rafael D’Ávila, amigo próximo, lamentou a perda e destacou a trajetória de superação da jovem.
“Ela estudou no Pedro II, ela passou para a UFRJ. Então você pensa, uma menina periférica passando para um curso de relações internacionais que tem uma nota de corte altíssima com 22 anos. Ela tava no último período dela já da faculdade. Então eu acho que ela era uma menina esforçada e de muito orgulho para os pais dela, porque realmente era uma grande mulher”, afirmou.
Nas redes sociais, diversas homenagens foram publicadas por pessoas próximas, ressaltando o empenho e carisma de Dayane.
Academia se pronuncia e fecha temporariamente
A academia se manifestou por meio de nota publicada nas redes sociais apenas no dia seguinte ao incidente, lamentando profundamente a morte da estudante. A direção informou que a unidade não funcionaria na quinta-feira (22) em respeito à memória de Dayane. Em nota oficial, a Polícia Civil reforçou que a 12ª DP (Copacabana) segue apurando as circunstâncias do caso e que diligências continuam sendo realizadas para esclarecer responsabilidades.
Redator: Karini Yumi
Revisor: Maísa Faria
Direito de Imagem: Reprodução/ X