Ontem (24), a deputada Érika Hilton foi acusada de contratar dois maquiadores e pagá-los com dinheiro público. O caso ganhou notoriedade no X (antigo Twitter), após um perfil postar a acusação.

Após a acusação, no entanto, entendeu-se que a deputada contratou profissionais que atuavam como maquiadores, mas atualmente cumprem suas devidas funções como secretários. Hilton defende:

“O que eu tenho são dois secretários parlamentares que, todos os dias, estão comigo e me assessoram em comissões e audiências, ajudam a fazer relatórios, preparam meus briefings, dialogam diretamente com a população e prestam um serviço incrível me acompanhando nas minhas agendas em São Paulo, em Brasília, nos interiores e no exterior.

Tudo completamente comprovado por fotos, vídeos e pelo próprio trabalho cotidiano deles.

E sim, conheci eles como maquiadores, identifiquei outros talentos e os chamei para trabalhar comigo. Quando podem, fazem minha maquiagem e eu os credito por isso. Mas se não fizessem, continuariam sendo meus secretários parlamentares.” afirmou a deputada.

Aqueles que defendem a deputada afirmam “(Estão descobrindo as pessoas) multifuncionais, que fazem mil coisas ao mesmo tempo.”. Nesta ótica, ainda que atuem como Secretários parlamentares, os dois funcionários em questão ainda podem realizar tarefas de cabelo e maquiagem, de maneira independente ao cargo.

Enquanto alguns internautas defendem a postura da deputada, outros apontam falhas na contratação como desvio de função: em seu contrato, consta que ocupam o cargo de Secretário Parlamentar. O principal questionamento levantado é se “fazer maquiagem” é uma função de um secretário.

O problema não é quem paga. É onde e quando isso acontece. (…) A maquiagem não é o problema. O problema é a apropriação privada da estrutura pública pra atender à estética pessoal da parlamentar. Se é pra isso, que contrate maquiador, stylist e cabeleireiro do próprio bolso, fora da agenda pública e sem vínculo com verba de gabinete. (@Priscilapsn)