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Política

Erika Hilton critica visto dos EUA que a registrou como “masculino”

Diogo Arenas Cirillo

Deputada denuncia ato como "desrespeitoso" ler

16 de abril de 2025 - 20:22

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) usou as redes sociais para denunciar o que considerou um ato de desrespeito por parte da embaixada dos Estados Unidos. Ela havia solicitado um visto diplomático para participar como palestrante em eventos na Universidade de Harvard e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), mas, ao receber o documento, se deparou com uma surpresa: seu gênero constava como “masculino”.

Erika é uma mulher trans e tem todos os seus documentos brasileiros retificados. Na certidão de nascimento, consta oficialmente o gênero feminino, como reconhecido pelo governo brasileiro. Ainda assim, os Estados Unidos optaram por ignorar essa informação.

A explicação está nas recentes diretrizes implementadas por Donald Trump. Essas normas determinam que os EUA reconhecem apenas dois sexos imutáveis desde o nascimento, desconsiderando a identidade de gênero reconhecida legalmente por outros países.

Indignada com a situação, Erika se pronunciou nas redes sociais:

“Não me surpreende. Isso já está acontecendo nos documentos de pessoas trans dos EUA faz algumas semanas. Não me surpreende também o nível do ódio e a fixação dessa gente com pessoas trans. Afinal, os documentos que apresentei são retificados, e sou registrada como mulher inclusive na certidão de nascimento.”

O caso não é isolado. A atriz Hunter Schafer, conhecida por sua atuação na série Euphoria e no filme Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, também passou por uma situação parecida. Desde que essas novas diretrizes começaram a ser aplicadas, diversas pessoas trans têm relatado problemas semelhantes, principalmente nas redes sociais.

Além de ser um ataque à identidade de pessoas trans, o episódio levanta uma questão séria sobre soberania: até que ponto um país pode ignorar a documentação oficial emitida por outro? Quando os Estados Unidos desconsideram o reconhecimento legal do gênero de uma cidadã brasileira, como Erika, não estão apenas desrespeitando uma pessoa, mas também o sistema legal de outro Estado soberano.

Mais do que uma questão burocrática, o episódio acende um alerta para a forma como governos tratam grupos minoritários. Ao aplicar políticas que negam identidades reconhecidas por lei, essas decisões acabam institucionalizando uma forma de opressão. Não é apenas sobre um visto — é sobre dignidade, respeito e humanidade.

Imagem: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Diogo Arenas Cirillo Diogo Arenas Cirillo é aluno do 4º ano de graduação em Relações Internacionais pela UNESP – Campus Marília. Bolsista em projeto da Pró Reitoria de Extensão Universitária e Cultura da UNESP, ele também atua como assistente administrativo no Instituto Valquiria Arenas, uma instituição de referência no setor de educação em enfermagem no Brasil. Membro no Instituto de Gestão Pública e Relações Internacionais (IGEPRI), Diogo se dedica ao desenvolvimento de pesquisas e à produção acadêmica em temas como políticas públicas, educação cívica, sustentabilidade, cidades inteligentes e pesquisas de opinião pública, combinando uma sólida base teórica com experiências práticas. Além disso, foi diretor da Coordenadoria de Marketing do Grupo de Estudo em Organizações Internacionais (GEO), acumulando experiência em gestão e marketing em âmbito acadêmico.

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