Epidemia de dengue em Marília: alta nos casos lota polos de atendimento
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Cidade registra aumento expressivo da doença ler
Marília enfrenta um cenário preocupante com a escalada dos casos de dengue em 2025. Segundo o Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (Nies), a cidade já confirmou 1.667 casos da doença, com outros 3.241 em investigação. Além disso, cinco pacientes evoluíram para quadros graves, resultando em duas mortes. A taxa de incidência chegou a 698,7 casos por 100 mil habitantes, superando o limite de 300 casos estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a caracterização de epidemia.
Expansão da Infraestrutura
Para lidar com a crescente demanda por atendimento, a Prefeitura de Marília ativou três polos exclusivos para pacientes com sintomas da doença. A estrutura, que entrou em operação no dia 10 de fevereiro, já recebeu 1.844 pacientes na primeira semana. A unidade que funciona 24 horas na sede da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD) foi a mais procurada, com 1.265 atendimentos. Já as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Nova Marília e do Santa Antonieta atenderam 382 e 197 pessoas, respectivamente. Em nota, a secretária municipal de Saúde, Paloma Libanio, reforçou a importância dos polos para desafogar outras unidades:
“Quem tiver sintomas pode procurar diretamente os polos, mas as UBS também estão preparadas para o primeiro atendimento”
Sobrecarga do Sistema de Saúde
Os reflexos da epidemia vão além do aumento na busca por atendimento médico. O Hemocentro de Marília já sente os impactos da crise, enfrentando dificuldades para manter os estoques de sangue em níveis seguros. O agravamento da dengue elevou a necessidade de transfusões, especialmente de plaquetas, enquanto as doações continuam baixas. De acordo com a instituição, os tipos O-, A-, AB- e B- estão em estado crítico, com o B- zerado no estoque. Se a situação persistir, procedimentos hospitalares e cirurgias eletivas podem ser comprometidos.
Diante desse quadro, a administração municipal intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Medidas como a Operação Cata-Treco, nebulização noturna e bloqueios sanitários foram reforçadas nos bairros com maior incidência da doença. Além disso, a vacinação contra a dengue segue disponível para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Embora não haja previsão de ampliação da faixa etária na cidade, a Secretaria de Saúde reforça a importância da imunização e alerta para a necessidade de completar o esquema vacinal de duas doses.
Informação à Um Clique
A Prefeitura também lançou o Portal do Paciente, que pode ser acessado pelo site dengue.marilia.sp.gov.br. A ferramenta permite que a população tire dúvidas sobre sintomas e busque atendimento inicial online, evitando sobrecarga nos serviços de saúde.
Com a cidade em alerta, especialistas reforçam que o combate à dengue depende de um esforço coletivo. Além das iniciativas públicas, a conscientização da população sobre a eliminação de criadouros do mosquito segue sendo a principal arma para conter o avanço da doença.
Redação: Ruan Cezar Barboza
Revisão: Guilherme Domingues
Imagem de Satyaban Sahoo por Pixabay