A Conviva Serviços, empresa contratada pela Secretaria da Educação de Marília para prestação de serviços de cuidadoria de aluno com deficiência nas escolas municipais veio a público, por meio de nota oficial, pedir socorro à Pasta diante da suspensão do contrato firmado devido ao estado de calamidade de pública em enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

A empresa diz estar na luta para não ter que fazer dispensa em massa das cuidadoras e, assim, pede encarecidamente que o município fizesse pelo menos o pagamento dos salários e encargos trabalhistas, a fim de assegurar o emprego de todas as 160 cuidadoras.

Pedido de socorro

A Conviva afirma que está buscando todos os meios possíveis de negociação junto à Secretaria, reforçando que a maior parte do seu quadro de colaboradores é composto por senhoras de mais idade, sendo o salário a única fonte de renda para sustento.

“A situação é trágica e somente com o auxílio da Prefeitura de Marília poderemos evitar que fique ainda mais grave”, argumenta a Conviva.

Entendendo o momento, a empresa lamenta não encontrar outro caminho a não ser a dispensa de seus colaboradores, principalmente sem a ajuda solicitada à Prefeitura de Marília, que ainda não se manifestou sobre o caso.

Merendeiras do estado

Caso é semelhante ao divulgado ontem (1º), sobre empresa terceirizada para contratação de merendeiras. A empresa Soluções Serviços Terceirizados, responsável pela contratação das profissionais nas escolas estaduais no município de Marília, demitiu 80 funcionárias devido a paralisação das aulas pelo governo estadual.

A justificativa das demissões foi pelo motivo de força maior derivada da crise do corona vírus. Segundo representantes da empresa, o governo estadual cortou o repasse para as atividades. Exatamente em um momento onde o próprio governo pede para as empresas não demitirem.

A empresa informou ainda que descontará os dias parados da quarentena e pagará somente 50% do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), conforme legislação. Pagará as indenizações em cota única e manterá a cesta básica por mais dois meses.

No caso de retomada das atividades, a empresa comprometeu-se a recontratar as profissionais.

Nota pública da Conviva: