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“É preciso potencializar o protagonismo do público na cultura”

O colunista Grossmann destaca a expectativa da retomada das atividades de museus e salas de espetáculos ler

07 de agosto de 2020 - 14:05

“Impressionam muito as imagens que vêm sendo exploradas pelas mídias, seja nos jornais de grande circulação, na televisão ou na internet, mostrando as salas de espetáculos, concertos, cinema e museus completamente vazios”, observa Martin Grossmann em sua coluna Na Cultura, o Centro Está em Toda Parte (clique e ouça o player acima). “Isso se dá num momento particular em que existe uma grande expectativa de retomada das atividades.”

Grossmann aguarda este retorno e questiona: “Por que shopping centers abriram antes do que os museus? Fica aí uma questão, mas o que eu gostaria de explorar nesta coluna é esse vazio que se apresenta nessas fotos. Que vazio é este? É claro que sabemos que a plateia está em casa ou impedida de frequentar estes espaços por boas razões. Mas como podemos qualificar este vazio?”.

A potencialização do vazio, segundo Grossmann tem o seu significado nas artes. “Eu me lembrei em particular de dois escultores modernos que têm uma contribuição importante na história da arte moderna que são o inglês Henry Spencer Moore e o basco espanhol Jorge Oteiza. Nas suas obras, essa relação com o vazio é fundamental e explorada, seja de forma figurativa, no caso de Moore, mas também de forma mais abstrata, como Oteiza.”

Segundo Grossmann, nas esculturas de Moore e Oteiza o espaço deixa de ser meramente vazio para ser um convite para a interação do público, incorporando as características do entorno onde as obras estão inseridas. “Torna-se algo que demanda a participação daqueles que interagem com estas esculturas, os espectadores deixam de ser meros passivos e observadores.”

Grossmann destaca também outras formas de enquadramento na potencialização do vazio como a arquitetura. “Niemeyer faz isto, por exemplo, fazendo uso dos pilotis e de elementos da arquitetura que acabam provocando uma relação entre o objeto que é o edifício com o seu entorno”, afirma. “Hoje, é muito importante repensar o público, na relação entre democratização da cultura e democracia da cultura.”

O colunista acentua a importância da participação do público não só como espectador, mas na sua relação com as diferentes produções culturais. “O momento é extremamente propício a esses espaços culturais repensarem o seu relacionamento com esse público ausente, utilizando, nesse sentido de uma forma mais criativa, outras ferramentas que precisam ser criadas para realmente enaltecer ou potencializar reforçando a primazia e o protagonismo do público na cultura.”

Fonte: A coluna Na Cultura o Centro está em Toda Parte, com o professor Martin Grossmann, vai ao ar toda quarta-feira às 9h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.

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