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“É necessário arriscar e inovar em ciência do esporte no Brasil”, diz professor

Para Santiago, pesquisadores devem ser estimulados a ousar ao encaminhar projetos às agências de fomento ler

14 de março de 2020 - 08:45

“A área de ciência e esporte no Brasil, e até mesmo no mundo, carece de pessoas ousadas como os gênios Albert Einstein, Pablo Picasso e Aretha Franklin”, diz o professor Paulo Santiago na coluna Ciência e Esporte desta semana.

Em sua experiência como avaliador de trabalhos enviados às agências de fomento científico, Santiago conta que, em geral, “os projetos são conservadores e se restringem a aplicar técnicas já consagradas”. Para o professor, “está na hora de retomar, ou pelo menos tentar, ter aquele sonho de fazer o diferente nas pesquisas do esporte”.

A escassez de estudos inovadores, segundo Santiago, pode estar ligada à falta de estímulos para novos gênios, já que os pesquisadores parecem estar “mais interessados em ter um trabalho publicado”, afirma.

Para o professor, pesquisadores devem ousar em suas pesquisas e enviar propostas inovadoras às agências de fomento, pois “provavelmente elas serão muito bem vistas, ao contrário do que muita gente pensa”.

Ouvintes podem sugerir temas ou enviar questões para as próximas edições da coluna por e-mail ou através de comentários no canal da coluna no Youtube. A única indicação é que a sugestão seja relacionada à ciência e esporte.

Fonte: A coluna Ciência e Esporte, com o professor Paulo Santiago, vai ao ar toda sexta-feira às 10h00, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.

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