Desemprego recua para 11,2% e carteira assinada cresce no trimestre
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Desemprego recua para 11,2% e carteira assinada cresce no trimestre
Dados do IBGE são da PNAD Contínua; segundo a pesquisa, ainda são 11,9 milhões de desempregados ler
A taxa de desocupação caiu para 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, uma queda de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (de agosto a outubro de 2019), quando ficou em 11,6%.
Em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2019, quando a taxa foi de 12,0%, houve queda de 0,8 ponto percentual.
Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada ontem, 28 de fevereiro, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo a pesquisa, são 11,9 milhões de pessoas desocupadas no Brasil.
O contingente de pessoas ocupadas (94,2 milhões) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Porém, comparado ao mesmo período de um ano atrás, houve crescimento da ocupação, um adicional de 1.860 mil pessoas.
“O nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, manteve-se estável (54,8%) em relação ao trimestre antecedente, mas subiu em relação ao mesmo período do ano anterior, quando era estimado em 54,2%”, comenta a analista da PNAD Contínua, Adriana Beringuy.
Informalidade cai e cresce emprego com carteira assinada
A taxa de informalidade recuou de 41,2% no trimestre de agosto a outubro de 2019 para 40,7% no trimestre encerrado em janeiro de 2020.
“Esse recuo está associado à redução de aproximadamente 479 mil trabalhadores informais em relação ao trimestre móvel anterior”, aponta Beringuy.
Por outro lado, o contingente de empregados com carteira assinada cresceu 1,5% frente ao trimestre anterior, um acréscimo de 540 mil pessoas, e 2,6% frente ao mesmo período do ano anterior, acréscimo de 845 mil pessoas.
“Houve manutenção do aumento do emprego com carteira assinada no setor privado, influenciado ainda pelos resultados econômicos do final de 2019”, destaca a analista.
O contingente de pessoas desalentadas se manteve estável em 4,2%, próximo do nível máximo da série histórica, atingido em 2019 (4,4%). No grupo dos empregados sem carteira assinada também houve estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas crescimento de 3,7% em relação ao ano anterior (mais 419 mil pessoas).