Além do trabalho feito por agentes, a prefeitura faz um apelo para que a população colabore cuidando dos próprios quintais.
Segundo o diretor do Departamento de Endemias de Tupã, Marco Antônio de Barros, bastariam apenas dez minutos de trabalho por semana para eliminar boa parte dos criadouros.
“Intensificamos o trabalho de combate, aumentamos máquinas na nebulização, tudo para diminuir a infestação do Aedes, porque, se não tiver o mosquito, não tem dengue. A população precisa ajudar a eliminar criadouros com um trabalho de dez minutos por semana. Quando a gente precisa chegar na fase de nebulização, é porque estamos perdendo a guerra”, diz Barros.
De acordo com a prefeitura, as chuvas dos últimos dias podem ser um dos motivos para o crescimento nos números de casos confirmados da doença. Janeiro e fevereiro também foram meses com altos índices de chuvas em Tupã.
Os números de agora, entretanto, ainda ficam distantes dos registrados em 2019, quando a cidade viveu uma epidemia da doença. Ao final daquele ano, Tupã contabilizou 6.295 casos e seis mortes.
Outras cidades
Além de Tupã, outras duas cidades do centro-oeste paulista vêm sofrendo com a dengue durante este ano. Garça (SP) e Paraguaçu Paulista (SP) também estão com altos números da doença.
Até este mês de abril, Garça registrou 737 casos positivos, enquanto o último boletim epidemiológico de Paraguaçu Paulista trouxe 505 casos confirmados no município.
Dentre as medidas de controle à doença, especialistas apontam que é fundamental combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito, que, além da dengue, também é responsável pela transmissão dos vírus da zika e da chikungunya.
Além disso, não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Fonte: TV TEM Bauru