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Delator do PCC: Agentes Públicos também são investigados
Agentes públicos suspeitos de envolvimento no caso do delator do PCC, saiba quem são e como caminha as investigações. ler
As suspeitas em relação aos responsáveis pela execução de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, no dia 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, são inúmeras. Tanto, por conta de ser o réu do assassinato de “Cara Preta” e “Sem Sangue”, ambos ex-membros da facção paulista, Primeiro Comando da Capital, quanto pelo seu acordo com o Ministério Público de São Paulo de proporcionar informações sobre esquemas de lavagem de dinheiro da organização criminosa e de corrupções feitas pelos agentes públicos.
Dessa forma, como foi revelado em notícias anteriores, alguns suspeitos já foram levantados. Porém, as investigações ainda buscam informações sobre a possível participação de policiais no assassinato do empresário de imóveis, Antônio Gritzbach, já que o delator, oito dias antes de ser executado, denunciou policiais civis de extorsão contra ele, na Corregedoria da Policia Civil.
Em relação aos suspeitos indicados, os encarregados pela segurança de Gritzbach foram uns dos primeiros da lista. No momento da execução, Antônio estava acompanhado de Danilo Lima Silva e Samuel Tillvitz da Luz, motorista e segurança particular e, o segundo, policial militar. Entretanto, nenhum dos dois reagiram à execução.
Além deles, Antônio Vinícius tinha contratado quatro policiais para, também, o protegerem. Porém, Leandro Ortiz, Adolfo Oliveira Chagas, Jefferson Silva Marques de Sousa e Romarks César Ferreira de Lima, por conta de problemas com a ignição em um dos carros que dirigiam, como alegaram, atrasaram-se na chegada ao aeroporto, não possibilitando, assim, a defesa de Gritzbach.
Portanto, tais ações foram vistas, pelas investigações, de forma proposital, pois como diz, por exemplo, um investigador à TV Globo, o mais lógico teria sido irem até Antônio invés de permanecerem no local com o carro quebrado, já que, apenas, Jefferson Silva Marques de Sousa continuou a viagem depois de um tempo.
A equipe de seguranças, em depoimentos à Corregedoria da Polícia Militar, alegou que quem a recrutou para trabalhar para Gritzbach foi o oficial Giovanni de Oliveira Garcia, do 23° Batalhão Metropolitano. Porém, de acordo com o G1, a Secretaria de Segurança Pública não informou se o tenente Garcia havia sido investigado e afastado de suas funções.
Além disso, o próprio delator já, possivelmente, tinha alguns inimigos por acusar membros do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), importantes órgãos da Polícia Civil, como também citou nomes de outros diversos agentes públicos e a 24° DP e a 30° DP, delegacias de Ermelino Matarazzo e Tatuapé, respectivamente.
O que ocorreu com tais suspeitos?
Para dar continuidade às investigações, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo formulou uma força-tarefa, que terá o secretário-executivo da SSP, delegado Osvaldo Nico Gonçalves, como coordenador, além dois outros seis integrantes: Caetano Paulo Filho, delegado de polícia, diretor do DIPOL; Ivalda Oliveira Aleixo, delegada de polícia, diretora do DHPP; Pedro Luís de Souza Lopes, coronel da PM, chefe do Centro de Inteligência da Polícia Militar; Fábio Sérgio do Amaral, coronel da PM, corregedor da Polícia Militar e Karin Kawakami de Vicente, perita criminal de Classe Especial.
O objetivo da força-tarefa é cooperar diretamente com o Ministério Público para o compartilhamento de informações úteis, além de, se necessário, colaborar com autoridades federais para a realização de suas responsabilidades perante a investigação.
A Polícia Federal, a pedido do Palácio do Planalto, também irá investigar o caso, já que esse necessita de uma maior avaliação por conta de todo o contexto que envolve a facção PCC e agentes públicos corruptos.
Dessa forma, para obter melhores informações, a Polícia recolheu os celulares dos seguranças de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach para averiguar as mensagens horas antes do crime. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública afastou oito policiais militares de suas funções por suspeita de envolvimento no crime, dentre eles os quatro policiais que Antônio havia contratado.
Além disso, o promotor Lincoln Gakiya, que era um dos responsáveis pelo acordo de delação entre o MPSP e Vinicius, afirmou em uma entrevista para a rede O Globo, dia 15 de novembro, que “a facção se tornou uma máfia e, portanto, age com a corrupção de agentes públicos, necessariamente conta com isso. No caso do Vinícius, não é que ele passou a ser jurado de morte porque ele fez uma delação. Ele já era jurado de morte pelo PCC. O Vinicius tinha contra si vários desafetos. Era um arquivo vivo do crime.”
Logo, vemos que organizações criminosas, como o Primeiro Comando da Capital, adentram e corrompem as instituições democráticas estatais e civis. Abrindo espaço para que, assim, haja necessidade de investigações em relação aos próprios agentes públicos, porque, de acordo com a Agência Brasil, como disse o próprio secretário de Segurança Pública, o envolvimento de tais sujeitos não é algo que se possa descartar.
Redator: Maísa Faria Pereira
Revisor: Karini Yumi
Reprodução de Imagem: Record