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Crise no setor avícola brasileiro: China, UE e Argentina suspenderam compras e impactam exportações

Crise avícola: China, UE e Argentina suspendem compras e pressionam exportações brasileiras ler

16 de maio de 2025 - 19:00

O setor avícola brasileiro enfrenta uma crise significativa após a suspensão das importações por três dos seus principais mercados: China, União Europeia (UE) e Argentina. A decisão desses países ocorreu após a confirmação de casos de influenza aviária em granjas brasileiras, levando a restrições sanitárias imediatas. O impacto econômico já começa a ser sentido, com queda nas exportações e preocupação entre produtores e indústrias do setor.

A China, maior compradora de carne de frango do Brasil, foi a primeira a anunciar o bloqueio, seguida pela União Europeia e, mais recentemente, pela Argentina. Juntos, esses mercados representam mais de 60% das exportações brasileiras do setor, movimentando bilhões de dólares anualmente. A suspensão, mesmo que temporária, pode causar prejuízos milionários e desequilíbrios na cadeia produtiva.

O Ministério da Agricultura brasileiro tem trabalhado para reverter a situação, destacando que os casos de influenza aviária foram isolados e estão sob controle. O governo argumenta que o Brasil possui um dos sistemas sanitários mais rigorosos do mundo e que as medidas adotadas seguem os padrões internacionais. No entanto, os países importadores mantêm suas restrições até que novas avaliações comprovem a segurança dos produtos.

A União Europeia, conhecida por suas exigências sanitárias rigorosas, já havia reduzido compras de frango brasileiro em crises anteriores. Desta vez, a suspensão total preocupa ainda mais, já que o bloco é um mercado de alto valor agregado. A Argentina, por sua vez, justificou a medida como precaução para proteger sua própria produção avícola, mas analistas não descartam motivações políticas e comerciais por trás da decisão.

O setor produtivo brasileiro teme que o embargo se estenda para outros países, ampliando os prejuízos. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) já emitiu comunicado afirmando que está colaborando com as autoridades para agilizar a reabertura dos mercados. Enquanto isso, frigoríficos começam a sentir os efeitos, com estoques crescendo e preços internos sob pressão.

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença altamente contagiosa que pode dizimar plantéis inteiros. Embora o Brasil tenha conseguido conter os focos rapidamente, a desconfiança dos importadores persiste. O governo agora busca acelerar auditorias internacionais para comprovar que a situação está normalizada e evitar um prolongamento das restrições.

Enquanto isso, os produtores rurais estão em alerta máximo, reforçando medidas de biossegurança para evitar novos surtos. O Rio Grande do Sul, onde foram registrados os primeiros casos, já recebeu apoio federal para monitoramento e controle sanitário. A preocupação é que, se a doença se espalhar, as perdas podem ser ainda maiores, afetando não só as exportações, mas também o abastecimento interno.

A crise atual serve como um alerta para a vulnerabilidade do agronegócio brasileiro a questões sanitárias. O país é líder global em exportação de carne de frango, mas eventos como esse mostram como a dependência de poucos grandes compradores pode ser arriscada. Especialistas defendem a diversificação de mercados e investimentos em prevenção para reduzir impactos futuros.

Agora, o Brasil aguarda respostas da China, UE e Argentina sobre possíveis revisões das restrições. Enquanto isso, o governo e o setor privado trabalham em conjunto para minimizar os danos e recuperar a confiança dos mercados internacionais. O desfecho dessa crise poderá definir os rumos do setor avícola brasileiro nos próximos anos.

 

Redação: Guilherme Silva Domingues

Revisão: Ruan Cezar Barbosa

Reprodução de Imagem: Andreas Göllner por Pixabay

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