Crianças com deficiência em conflitos armados: um grupo em dupla vulnerabilidade
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Crianças são sempre as mais afetadas em situações de conflito armado ler
Crianças são sempre as mais afetadas em situações de conflito armado, mas aquelas com deficiências enfrentam riscos ainda maiores. Em meio ao caos da guerra, elas frequentemente são deixadas para trás, sem acesso a serviços essenciais como saúde, educação e proteção. Segundo a UNICEF, essas crianças têm até três vezes mais chances de sofrer violência, abuso e negligência durante crises humanitárias.
Em zonas de guerra, infraestruturas como escolas e hospitais são frequentemente destruídas, dificultando ainda mais o acesso a cuidados especializados. Crianças com deficiência podem depender de equipamentos adaptados, medicamentos ou terapias contínuas, que se tornam inacessíveis em meio a bombardeios e deslocamentos forçados. Sem suporte adequado, muitas sofrem com o agravamento de suas condições físicas e psicológicas.
Em situações extremas, famílias podem ser separadas ou forçadas a fugir rapidamente, deixando crianças com deficiência em situação de abandono. Além disso, essas crianças são mais vulneráveis a abusos físicos e sexuais, especialmente em campos de refugiados onde a superlotação e a falta de segurança as colocam em risco constante. Muitas não conseguem denunciar violências devido a dificuldades de comunicação ou falta de apoio especializado.
Apesar dos esforços de organizações como a UNICEF, os planos de emergência nem sempre consideram as necessidades específicas de crianças com deficiência. Abrigos podem não ser acessíveis, distribuição de alimentos pode ignorar dietas especiais e programas psicossociais podem não incluir linguagem de sinais ou métodos adaptados. Essa exclusão aprofunda a marginalização desse grupo já tão vulnerável.
Crianças com deficiência em zonas de conflito enfrentam desafios que vão além da guerra em si. Sem medidas específicas, elas continuarão sofrendo de forma desproporcional. A comunidade global deve unir esforços para assegurar que respostas humanitárias sejam verdadeiramente inclusivas, protegendo os direitos e a dignidade dessas crianças em situações de extrema adversidade.
Revisor: Ana Rafaela Nascimento
Reprodução de Imagem: CC BY-NC-ND / ICRC / Mari Aftret