Corregedoria apura cobrança de testes de covid não pagos pela Prefeitura à ABHU
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Segundo Fundo Municipal de Saúde, ainda restariam 17,5 mil exames a serem pagos ler
A Corregedoria Geral de Marília instaurou nesta sexta-feira, 7 de janeiro, um processo administrativo de tomada de contas para investigar valores efetivamente devidos pela prefeitura em exames PRT-PCR para covid-19 feitos pela ABHU (Associação Beneficente Hospital Universitário) e não pagos.
Um despacho do Fundo Municipal de Saúde informa que “em relação aos exames RT PCR realizados no período de janeiro a março de 2021, do total de 19.069 exames aprovados foram pagos 1.534, restando o saldo de 17.535 exames a serem pagos”.
O valor a ser pago por essa possível divergência de mais de 17 mil testes não foi divulgado, mas pode chegar a valores milionários. Os exames foram executados nas competências de janeiro, fevereiro e março de 2021 e teriam sido realizados acima do teto pactuado.
Segundo a ABHU, o fornecimento dos exames acima do teto pactuado é justificado pelas solicitações realizadas pela própria Vigilância Epidemiológica do Município. A Divisão de Avaliação, Controle e Auditoria informa que o quantitativo apresentado pela instituição não foi autorizado na sua totalidade.
Com a instauração do processo administrativo, devem ser apurados os valores efetivamente devidos, a disponibilidade para o pagamento e indicada a existência de eventual falha funcional.