Ao norte de Damasco, na Síria, a prisão de Sednaya construída em 1987 se transformou em uma prisão para os opositores ao regime de Bashar Al-Assad, ferindo os Direitos Humanos dos presos políticos. 

Antes da guerra civil de 2011, a prisão contava com islâmicos que tiveram algum envolvimento com a Al-Qaeda. Após o início dos protestos, jornalistas, manifestantes, ativistas e outros civis descontentes com o regime sirio foram presos em Sednaya e em outros campos de detenção no qual sofriam diversos tipos de abusos.

Foram relatados por vítimas que sobreviveram à prisão de Sednaya e por uma investigação da ONU que os detentos sofriam abusos sexuais, espancamentos, haviam seus ferimentos e doenças não tratados e recebiam comida estragada para se alimentar. Além disso, os presos eram torturados constantemente para tentar extrair confissões.

Agora, após a queda da ditadura de Al-Assad, houve uma busca no labirinto de celas escondidas das prisões da Síria para a libertação dos presos políticos. Famílias que nunca souberam o paradeiro de seus entes ou que imaginavam estarem mortos podem ter a oportunidade de os reencontrar entre os prisioneiros libertos.

Redator(a): Vitória Bárbara da Silva

Revisor(a): Ana Luisa Volpe

Imagem: Mark Nelson