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Como a educação durante a pandemia passa por processo de adaptação e inovação

Apesar da resposta pedagógica positiva dos professores, eles perceberam que os alunos podem estar aprendendo menos do que o fariam em aulas presenciais e um dos motivos é a falta de acesso à internet ler

24 de agosto de 2020 - 13:08

As aulas online, em função da pandemia da covid-19, tornaram-se um grande desafio enfrentado pelas autoridades, pais, alunos e professores que, desde março, deixaram de frequentar as atividades presenciais nas escolas de ensino em todo País.

Alguns fatores foram agravando a situação durante o período [de março a junho]. Tais como a falta de acesso a internet, equipamento com capacidade para assistir as aulas online, entre outros. Para entender essas e outras questões pesquisadores do Instituto de Estudos Avançados elaboraram a pesquisa “Educação, Docência e a Covid-19” com o objetivo de contribuir com a estruturação, planejamento e criação de ações políticas que garantam a oferta ampla de uma educação de qualidade, apesar do momento que vivemos.

Pelo dossiê feito pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo, mais de 85% dos professores de São Paulo (dos cerca de 19 mil professores da rede estadual que responderam a pesquisa) acreditam que estudantes aprendem menos na pandemia em aulas remotas do que nas presenciais.

De acordo com Edson Grandisoli, pesquisador no Programa USP Cidades Globais, a pesquisa que originou o dossiê foi focada no universo de professores da rede estadual paulista, com um público majoritariamente feminino e de uma faixa etária entre 31 a 55 anos.

“Além dos parâmetros populacionais, etapas de ensino, gênero, faixa etária, a gente fixou nas questões de sentimento e de percepção. A questão do sentimento foi focada em dois tipos: o primeiro relacionado à covid-19, à pandemia, e o outro relacionado ao que o Estado chama de educação mediada por tecnologia”, explica o pesquisador em entrevista ao Jornal da USP no Ar.

Ele diz que os sentimentos mais citados com relação à pandemia têm um cunho negativo, sendo o sentimento de medo (insegurança, aflição) o mais respondido. Na parte pedagógica, que contemplou a educação mediada pela tecnologia, uma surpresa: a pesquisa mostrou respostas positivas em torno de sentimentos como desafio, aprendizagem e inovação.

Os professores responderam positivamente ao apoio recebido pela Secretaria da Educação e também comentaram que se sentem aptos a aplicar as aulas mediadas pela tecnologia. No entanto, eles ainda se sentem inseguros, e Grandisoli comenta que, apesar de parecer contraditória, essa resposta mostra que os professores ainda estão em processo de adaptação a este momento conturbado.

A maior preocupação foi mesmo quanto à percepção relacionada ao aprendizado dos alunos, a qual mostrou que quase a totalidade dos docentes acredita que os alunos estão aprendendo menos ou muito menos, principalmente devido à desigualdade de acesso existente no corpo discente, como o acesso à internet e aos meios tecnológicos. No entanto, essa percepção dos professores precisaria ser corroborada por um processo avaliativo dos alunos, que ainda não está sendo feito.

O pesquisador explica que, quando pensamos em um retorno às atividades presenciais, o diálogo entre escola e pais seria de extrema importância, além do próprio diálogo entre pais e filhos. De acordo com ele, a escola deve ser pensada como um centro importante da comunidade, um local de colaboração, participação, construção e de pertencimento.

 

Fonte: Jornal da USP

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