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Collor pede perdão pelo confisco da poupança

Collor reconheceu que seu governo errou ao fazer o confisco do dinheiro da poupança do povo ler

18 de maio de 2020 - 16:46

O ex-presidente e hoje senador Fernando Collor de Mello (Pros-AL) pediu perdão aos brasileiros pelo confisco do saldo das poupanças durante o seu governo no início dos anos 1990.

O pedido foi realizado em uma série de tuítes hoje (18).

No primeiro deles, Collor apresenta a situação econômica difícil enfrentada pelo país quando assumiu o governo. Ressaltou que inflação era de 80% ao mês e que atingia aos mais pobres pela perda do poder de compra em dias. Segundo ele, o país estava no limite.

No tuíte seguinte, Collor afirmou que conheceu o plano pouco antes de iniciar a gestão. Reconheceu que sabia dos riscos políticos, mas a possibilidade de êxito econômico contra a hiperinflação era grande.

O ex-presidente reiterou que acreditou que as medidas radicais era o caminho, mas, que, infelizmente errou. Por isto ele afirmou que

“Gostaria de pedir perdão a todas aquelas pessoas que foram prejudicadas pelo bloqueio dos ativos”.

Por fim, Collor disse ainda que sua equipe econômica não via outra chance para solucionar o problema.

“Eu e a minha equipe não víamos alternativa viável naquele início de 1990. Quisemos muito acertar. Nosso objetivo sempre foi o bem do Brasil e dos brasileiros”.

Milhões de brasileiros foram prejudicados e muitos, até hoje, não tiveram suas economias devolvidas. O resultado foi que a estratégia econômica radical entornou o caldo político, conduzindo a uma posição majoritária na sociedade pró-impeachment de Fernando Collor.

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