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Saúde

Casos de síndrome respiratória grave têm maior alta dos últimos dois anos no Brasil

Boletim aponta aumento de 91% em hospitalizações, com foco em idosos e crianças ler

anarafaela
13 de junho de 2025 - 08:00

O mais recente boletim do InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quarta-feira (12), revela um cenário preocupante no Brasil: o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025 já superou os registrados nos dois anos anteriores. Em apenas quatro semanas, houve um aumento de 91% em comparação ao mesmo período de 2024. A situação é especialmente crítica nos estados das regiões centro-sul, onde os índices de hospitalização cresceram de maneira expressiva. Os principais agentes causadores dessa alta são a influenza A e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), responsáveis pela maior parte das internações.

A influenza A tem sido a principal responsável pelo agravamento de quadros respiratórios, afetando pessoas de todas as idades, mas com impacto acentuado na população idosa. Já o VSR se destaca por atingir sobretudo crianças pequenas, tornando-se o principal fator de internação entre esse público. A pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe, reforça a importância da vacinação como a forma mais eficaz de prevenção contra casos graves e mortes. Segundo ela, uma ampla cobertura vacinal pode conter a sobrecarga hospitalar e reduzir significativamente os casos graves de SRAG.

Diante da alta de casos, especialistas recomendam a intensificação da campanha de vacinação contra a gripe. Tatiana Portella destaca ainda a importância do uso de máscaras em ambientes fechados e de grande circulação, especialmente por pessoas com sintomas gripais. A medida busca conter a transmissão de vírus respiratórios, principalmente nos postos de saúde e transportes públicos. Embora algumas regiões do país, como o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Tocantins e Acre, apresentem sinais iniciais de estabilização, o patamar de hospitalizações permanece alto e exige atenção contínua.

Apesar dos sinais de melhora em determinadas localidades, os casos de SRAG em crianças pequenas continuam a crescer na maior parte do país, impulsionados principalmente pelo VSR. As regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte já começam a mostrar indícios de que a curva pode estar se estabilizando. Entretanto, em áreas como São Paulo, Goiás e Acre, os números ainda são considerados elevados. Paralelamente, cresce o número de hospitalizações entre idosos em cidades como Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Porto Alegre e Rio de Janeiro, onde a circulação dos vírus segue intensa.

Além de idosos e crianças, jovens e adultos também vêm sendo impactados pelo avanço da SRAG. Capitais como São Luís, Maceió, Porto Velho, João Pessoa e Boa Vista estão entre as que registram tendência de aumento nos casos. Essa ampliação do público atingido indica uma disseminação ampla dos vírus respiratórios, o que eleva a necessidade de campanhas de conscientização e de ampliação da cobertura vacinal. A circulação simultânea de diferentes vírus aumenta a complexidade do cenário, dificultando o controle da transmissão comunitária.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a influenza A foi identificada em 40% dos casos positivos de SRAG e esteve presente em 75,4% dos óbitos. O vírus sincicial respiratório aparece logo em seguida, com 45,5% dos casos positivos e 12,5% dos óbitos. Outros agentes detectados incluem o rinovírus (16,6% dos casos e 8,7% dos óbitos), o Sars-CoV-2 (1,6% dos casos e 4,4% das mortes) e a influenza B, com presença inferior.

 

Revisão: Ester Laís Costa Aquino

Reprodução Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil

anarafaela

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