Casos de dengue caem 73% em Marília, mas mortes mantêm alerta das autoridades
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Casos de dengue caem 73% em Marília, mas mortes mantêm alerta das autoridades
Município entra em Alerta Verde após queda nas notificações, mas já soma 27 mortes em 2025, mantendo o risco em evidência. ler
A cidade de Marília, no interior de São Paulo, apresentou uma redução significativa no número de notificações de dengue, com uma queda de mais de 73% em apenas uma semana. Segundo dados oficiais, os registros passaram de 153 para 41 casos entre a 23ª e a 24ª semanas epidemiológicas. Com essa mudança, o município passou a ser classificado com Alerta Verde, indicando condições mais favoráveis no controle da transmissão do vírus.
Apesar do dado positivo, a situação ainda inspira cautela. Até o momento, Marília contabiliza 27 mortes por dengue em 2025 e mais de 5.700 casos confirmados da doença. Ou seja, embora o número de novas suspeitas tenha caído, ainda há circulação ativa do vírus e pacientes evoluindo para formas graves, exigindo internação e cuidados intensivos.
As autoridades de saúde destacam que a redução nas notificações reflete o esforço concentrado das equipes de vigilância e das campanhas de conscientização realizadas nas últimas semanas. As ações incluem visitas a residências para eliminação de criadouros, pulverização de áreas críticas e instalação de polos específicos para atendimento de casos suspeitos, o que tem contribuído para diagnóstico mais rápido e redução nas complicações.
No entanto, especialistas lembram que a queda nos números pode estar associada também à subnotificação, especialmente em períodos em que a população reduz a procura por atendimento médico por conta da percepção de melhora geral. Isso reforça a necessidade de manter a vigilância ativa, ampliar os testes e incentivar a notificação de sintomas mesmo leves.
A presença de novos óbitos mesmo diante da redução nos casos acende um alerta. As autoridades reforçam que a dengue, especialmente nas formas hemorrágica e com sinais de alarme, ainda representa uma ameaça grave à saúde pública. Por isso, a população deve continuar evitando água parada, usando repelentes e procurando ajuda médica ao primeiro sinal da doença.
A mudança para o Alerta Verde não significa que o risco desapareceu, mas sim que as condições climáticas e ambientais atuais reduziram o potencial de disseminação do vírus. No entanto, a ameaça pode voltar rapidamente se houver relaxamento das medidas preventivas, especialmente em períodos de chuvas esparsas e temperaturas amenas.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça o apelo para que os moradores colaborem com as equipes de controle vetorial e mantenham suas casas livres de focos do mosquito. A participação da população é considerada essencial para que os índices continuem em queda nas próximas semanas.
Enquanto isso, o monitoramento epidemiológico será mantido de forma intensiva. A expectativa das autoridades é de que a queda nos casos se consolide ao longo das próximas semanas, mas qualquer sinal de aumento exigirá resposta rápida para evitar um novo surto.
A situação em Marília mostra que o enfrentamento à dengue exige persistência, ação integrada e, principalmente, envolvimento comunitário. A cidade colhe agora os frutos de semanas de mobilização, mas ainda precisa manter a atenção redobrada até que a epidemia seja definitivamente superada.
Redação: Guilherme Silva Domingues
Revisão: Ruan Cezar Barbosa
Reprodução de Imagem: Mohamed Nuzrath por Pixabay