Na tarde desta segunda-feira (10), a polícia de São Paulo realizou uma perícia na casa de Maicol Antonio Sales dos Santos, suspeito de estar envolvido no assassinato de Vitória Regina.

O delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (DEMACRO), afirmou que há certeza da participação de Maicol no crime.

“Nós demos um grande passo com a prisão do Maicol, que é um dos autores que praticou essa barbárie, a degola, as facadas, a tortura”, afirmou Carmo.

A suspeita contra Maicol se fortaleceu devido à possível utilização de seu veículo no dia do desaparecimento da jovem.

Carro do suspeito — Foto: Reprodução/TV Globo

No dia do acontecimento, um Corolla prata seguiu o mesmo trajeto e no mesmo horário que a jovem se diregia para casa.  Durante a perícia, vestígios de sangue foram encontrados no veículo de Maicol, especialmente no porta-malas.

Para a investigação, a perícia está utilizando Luminol – substância química capaz de identificar a presença de sangue.

“Tudo leva a crer que possa ser da vítima. Foi encaminhado para um laboratório de DNA. É um processo demorado. É necessário fazer um refinamento. O sangue acaba se misturando com algumas propriedades que estão no local. Entre 30 e 40 dias o laudo estará pronto”, relatou o delegado Carmo em entrevista coletiva.

As contradições entre o depoimento de Maicol e da sua esposa foram determinantes para a sua prisão Na noite do desaparecimento, 26 de fevereiro, Maicol declarou que estava em casa com sua esposa. No entanto, sua espoca relatou que naquela noite dormiu na casa da mãe.

A polícia também investiga a possível participação de outros dois suspeitos: Daniel Lucas Pereira e Gustavo Vinícius Moraes, ex-namorado de Vitória.  Segundo as investigações, Daniel teria feito gravações do trajeto que Vitória percorria dias antes do crime acontecer, levantando suspeitas de que o sequestro foi planejado.

Redator: Karini Yumi

Revisor: Maísa Faria

Imagens: Reprodução: Enzo Marcus/ Metrópoles