No dia 09 de dezembro foi publicado um vídeo nas redes sociais que revela o momento em que o avião da Ukraine International Airlines teria sido atingido por um míssil nos arredores de Teerã, no Irã. O jornal The New York Times divulgou as imagens e informou que elas são legítimas.

“Uma pequena explosão ocorreu quando um míssil atingiu o avião, mas o avião não explodiu, segundo o vídeo. O jato continuou voando por vários minutos e tomou o rumo de volta para o aeroporto, segundo apurou o Times. O avião voou em chamas rumo ao aeroporto antes de explodir e cair rapidamente, conforme mostrado por outros vídeos verificados pelo The Times”, descreveu o diário

No mesmo dia, o primeiro-ministro do Canadá Justin Trudeau, afirmou ter informações de que o avião civil foi abatido por um disparo de responsabilidade do Irã. Já o presidente norte-americano Donald Trump afirmou também que “alguém pode ter cometido um erro”, levantando mais suspeitas sobre o caso. O primeiro-ministro do Reino Unido afirmou que informações “quentes” indicavam que o avião havia sido abatido por artilharia anti-míssil.

O Irã negou as acusações até hoje (11), quando o governo decidiu assumir que o avião foi abatido por um desastroso “erro humano”, sem intenção. Segundo as autoridades iranianas, o operador de bateria anti-aérea tomou uma má decisão ao não ter conseguido entrar em contato com seus superiores sobre disparar um míssil de curto alcance que atingiu o avião ucraniano.

As autoridades civis e religiosas iranianas lamentaram o ocorrido e pediram desculpas as famílias das vítimas, enviando-as condolências.

O Ministro das Relações Exteriores do Irã Mohamad Zarif resumiu a situação afirmando que

“É um dia triste, um erro humano em tempos de crise causada pelo aventureirismo dos americanos. Nosso profundo arrependimento, desculpas e condolências ao nosso povo, às famílias de todas as vítimas e às outras nações afetadas”.