Brasil reforça cooperação com a África: oportunidade para Marília e região?
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Diálogo Brasil-África pode afetar a região positivamente como parceira estratégica ler
Durante a abertura do 2º Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, realizada nesta segunda-feira (19), em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil tem uma dívida histórica com o continente africano. Segundo ele, após mais de 350 anos de exploração de povos africanos, o país não pode pagar essa dívida com dinheiro, mas sim com solidariedade, cooperação técnica, transferência de tecnologia e desenvolvimento agrícola sustentável.
A fala do presidente reforça uma política de aproximação entre o Brasil e os países africanos, especialmente na área da agricultura, onde o Brasil se consolidou como uma referência global em produção de alimentos, tecnologia rural e combate à fome. O evento reúne mais de 40 delegações africanas e diversas instituições públicas, privadas e acadêmicas brasileiras, com o objetivo de discutir soluções concretas para os desafios alimentares e rurais do continente africano.
Como isso afeta Marília e Região?
Embora não haja garantias diretas ou imediatas de que Marília será inserida nessas iniciativas internacionais, abre-se uma janela de oportunidade para que a cidade e seu entorno se posicionem como parceiros estratégicos em um projeto maior de cooperação internacional. Marília é sede de grandes indústrias alimentícias com presença internacional, que já operam com padrões tecnológicos elevados. Além disso, na vizinha Pompeia, o Grupo Jacto se destaca como um dos principais conglomerados de tecnologia agrícola do Brasil, com atuação consolidada em diversos países.
Do ponto de vista educacional, a presença de instituições como a Universidade de Marília (Unimar) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) oferece uma base sólida de produção científica, inovação e formação profissional. Essas instituições podem ser parceiras em projetos de transferência de conhecimento, intercâmbio acadêmico, estudos de campo e desenvolvimento de soluções adaptadas a diferentes realidades socioeconômicas, inclusive a africana.
Não se trata de uma certeza, mas sim de uma possibilidade concreta. Se bem articulada com os governos estadual e federal, e com o setor privado e acadêmico, Marília e região podem se inserir nesse contexto como um núcleo de excelência em tecnologia agrícola, produção de alimentos e formação de profissionais para o desenvolvimento rural.
A inserção de Marília nesse movimento global exigirá articulação política, planejamento estratégico e proatividade das lideranças locais. Ainda assim, o cenário apresentado pelo governo federal sinaliza que cidades médias com capacidade produtiva e acadêmica, como Marília, podem sim ganhar projeção nacional e internacional, contribuindo para um projeto de país que alia justiça social, desenvolvimento sustentável e cooperação entre os povos.
Direito de Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil