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Brasil e Canadá avançam em parceria estratégica

Ministros Alexandre Silveira e Maninder Sidhu estreitam o entendimento entre os países ler

26 de agosto de 2025 - 17:25

No dia 25 de agosto de 2025, em Brasília, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, recebeu o ministro do Comércio Internacional do Canadá, Maninder Sidhu, para alinhar a construção de um Memorando de Entendimento (MoU) entre o MME e o Natural Resources Canada. O instrumento, de natureza não vinculante, estabelece um marco de cooperação em áreas estratégicas como mineração, energia, combustíveis renováveis e desenvolvimento social de recursos naturais. Além de um Comitê Gestor, o acordo prevê Grupos de Trabalho sobre minerais críticos, energias renováveis, combustíveis de baixo carbono e participação econômica de comunidades locais e indígenas. Hoje, a relação comercial já registra superávit brasileiro de US$ 3,5 bilhões (2024), com ouro, alumínio e açúcar entre as principais exportações, enquanto fertilizantes e máquinas não elétricas lideram as importações canadenses.

O que prevê o memorando

A aproximação foca em criar um ambiente coordenado para inovação e investimento. O MoU determina instâncias para planejamento conjunto, troca de informações e identificação de projetos colaborativos. O objetivo é acelerar iniciativas em cadeias consideradas estratégicas para a transição energética, com atenção à governança social, incluindo a participação de comunidades locais e povos indígenas, e à qualificação técnica necessária para sustentar novos empreendimentos.

Industrialização e tecnologia: baterias no centro

A complementaridade entre os países abre oportunidade para o Brasil dar um passo além do papel de fornecedor de insumos. Com reservas e projetos ligados a níquel, cobalto e lítio, o país pode cooperar com o Canadá para desenvolver tecnologias de armazenamento de energia e baterias, internalizando etapas industriais e elevando o valor agregado da produção. Em paralelo, o reconhecimento internacional de projetos brasileiros em minerais críticos por parceiros como a União Europeia reforça o potencial de o Brasil integrar cadeias globais com mais protagonismo, não apenas como provedor de matéria-prima, mas como produtor de componentes e sistemas tecnológicos.

Energia limpa como vetor de poder

A agenda bilateral também se conecta a frentes em que o Brasil já vem avançando. No campo dos biocombustíveis, o reconhecimento da OACI à rota do etanol de milho para produção de SAF (Ethanol-to-Jet) ampliou as perspectivas de descarbonização da aviação. Já na energia eólica offshore, o Brasil estrutura seu marco regulatório com apoio internacional, enquanto o Canadá também avança na expansão do setor. Em conjunto, essas frentes podem fortalecer a resiliência energética, a logística e até capacidades estratégicas sensíveis, que dependem de matrizes estáveis e tecnologia nacional para garantir soberania.

Segurança alimentar e minerais críticos

Os ministros também destacaram a relação entre mineração e segurança alimentar: o Canadá é grande produtor de potássio, insumo essencial para fertilizantes; o Brasil, por sua vez, é referência agrícola e tem avançado na transição energética, assim como o Canadá. A cooperação neste eixo pode reduzir vulnerabilidades, estabilizar custos de produção e favorecer práticas sustentáveis, ao mesmo tempo em que preserva biomas e assegura benefícios às comunidades diretamente afetadas.

O que está em jogo

A parceria Brasil–Canadá chega num momento em que minerais críticos, inovação em baterias e energia limpa definem a competitividade global. Se transformar o MoU em projetos com metas claras de Pesquisa & Desenvolvimento conjunto, transferência tecnológica e formação de pessoal, o Brasil pode internalizar mais etapas industriais, gerar empregos qualificados e exportar produtos de maior valor, contribuindo de fato para o mercado mundial e não apenas abastecendo indústrias estrangeiras. Nesse cenário, a cooperação com o Canadá pode conviver, de forma pragmática, com uma aproximação ampliada aos BRICS, diversificando parcerias e ampliando margem de manobra internacional.
Fica a pergunta ao leitor: o Brasil aproveitará esta janela para um salto tecnológico e industrial com baterias, renováveis e cadeias críticas sob liderança local, ou continuará preso ao papel de fornecedor de commodities? Comente, debata e ajude a fiscalizar quais projetos sairão do papel.

 

Redação: Ruan Cezar Barboza
Revisão: Guilherme Domingues

Imagem Reprodução/Divulgação: Foto por Ricardo Botelho / MME – gov.br

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