Brasil concede asilo à ex-primeira-dama do Peru e usa avião da FAB para trazê-la ao país
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Segundo o Itamaraty, o transporte de Nadine atendeu aos critérios humanitários ler
O governo brasileiro concedeu asilo diplomático à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia Alarcón, condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro. Ela desembarcou em Brasília na última quarta-feira (16), acompanhada do filho, após ser transportada em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
A decisão foi anunciada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, na última sexta-feira (18). Segundo o chanceler, o uso da aeronave oficial foi a única forma segura e rápida de garantir a transferência de Heredia, com o aval do governo peruano. “O avião da FAB existe para servir ao governo brasileiro em ações de diferentes motivações. Nesse caso específico, tratou-se de uma questão humanitária”, justificou.
O ministro afirmou que a ex-primeira-dama passou recentemente por uma cirurgia na coluna e precisa continuar o tratamento médico. O filho, de 14 anos, também recebeu o asilo.
“Ela foi recentemente operada por uma questão grave de coluna vertebral, está em recuperação, precisa continuar em tratamento, e estava acompanhada de um filho menor. O marido condenado está detido e, portanto, o filho menor também estaria abandonado ou desprotegido. Foi com base em critérios humanitários”, explicou Vieira.
Heredia e o marido, o ex-presidente Ollanta Humala (2011–2016), foram condenados pela Justiça peruana sob acusação de lavagem de dinheiro supostamente proveniente da empreiteira brasileira Odebrecht e do governo do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez. A ex-primeira-dama não compareceu à leitura da sentença e se refugiou na Embaixada do Brasil em Lima, de onde solicitou o asilo diplomático.O chanceler brasileiro declarou que a concessão segue os critérios estabelecidos pela Convenção de Caracas e pela legislação nacional.
“Eu comuniquei, sim, ao presidente Lula que estava sendo concedido o asilo diplomático, porque estava absolutamente dentro das normas e dos padrões estabelecidos na Convenção [Internacional de Caracas] e na legislação internacional”, afirmou.
A medida gerou críticas da oposição ao governo Lula, que vê na ação um gesto controverso diante das acusações que pesam contra a ex-primeira-dama peruana. O ex-chanceler peruano Francisco Tudela, por exemplo, declarou ao jornal El Comercio que o asilo foi “irregular” e concedido a alguém “que não se qualifica para o benefício”.
A defesa de Heredia alega que ela enfrenta um quadro de câncer e havia tentado, sem sucesso, obter autorização judicial para vir ao Brasil se tratar antes da condenação. A Justiça peruana autorizou sua saída após ela já estar abrigada na embaixada brasileira.
Enquanto Heredia aguarda análise de seu pedido de refúgio no Brasil, deverá residir em São Paulo com o filho. Já Humala cumpre pena em uma unidade policial destinada a ex-presidentes peruanos condenados por corrupção, onde também estiveram Alejandro Toledo, Pedro Castillo e Alberto Fujimori.
Redator: Karini Yumi
Revisor: Maísa Faria
Imagens: Reprodução: REUTERS/Janine Costa