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Brasil abre portas para famílias afegãs em nova fase de acolhimento humanitário

Diogo Arenas Cirillo

Expectativa é de 724 afegãos sejam acolhidos ler

27 de março de 2025 - 09:30

Nesta quarta-feira (26), o Brasil deu mais um passo importante na proteção de refugiados ao firmar parceria com o Instituto Estou Refugiado para receber 224 afegãos que fogem de situações de risco em seu país. Essa é a segunda iniciativa do tipo – no mês passado, outro acordo preparou a chegada de 500 refugiados que devem começar a desembarcar no país já em abril.

Os novos beneficiários contarão com um programa de acolhimento completo:

  • Antes da viagem: Receberão orientações sobre documentos necessários, costumes brasileiros e preparação emocional para a mudança;
  • Na chegada: Parte ficará em abrigos do instituto em São Paulo, enquanto outras famílias serão acolhidas por redes de apoio comunitário;
  • Inclusão no país: Aulas de português, cursos profissionalizantes e ajuda para encontrar trabalho farão parte da adaptação.

Diferente de outros programas, essa iniciativa não usa dinheiro público. Organizações da sociedade civil captam recursos junto a empresas e doadores para custear toda a estrutura – desde a viagem até a adaptação no Brasil. Atualmente, oito entidades estão com projetos em análise para participar do programa, e novas organizações ainda podem se cadastrar.

Além do apoio inicial, as famílias terão acesso a serviços essenciais como:

  • Atendimento no SUS;
  • Acompanhamento nos CRAS;
  • Inclusão em programas sociais como o Bolsa Família.

A expectativa é que, com esses dois acordos, 724 afegãos encontrem no Brasil um porto seguro para recomeçar suas vidas. A iniciativa mostra como o país vem se tornando referência em políticas humanitárias, unindo governo e sociedade civil para oferecer proteção a quem mais precisa.

A situação do Afeganistão

Após uma violenta guerra de 20 anos, o Afeganistão se reestabelece como Emirado Islâmico do Paquistão, controlado desde 2021 pelo movimento fundamentalista e nacionalista islâmico Talibã ao derrubar o governo central afegão. Desde então, o país se fechou politicamente em um cenário de opressão feminina e intolerância religiosa em uma ditadura teocrática (baseado na religião, no caso, o islamismo autoritária.

Com a presença do Talibã no governo, toda forma de assistência ao país foram congeladas e, em 24 de janeiro deste ano, os EUA paralisaram toda forma de trabalho de assistência estrangeira, sendo o país norte-americano responsável por estimados 40% do financiamento humanitário para o Afeganistão.

Aglomerando estas várias dificuldades e instabilidades internas, o Afeganistão é um dos países com maior número de refugiados e requerentes de asilo do mundo, com pelo menos 4,7 milhões de indivíduos nestas condições.

Revisão: Daniel Strunk

Imagem: Isaac Amorim/MJSP

Diogo Arenas Cirillo Diogo Arenas Cirillo é aluno do 4º ano de graduação em Relações Internacionais pela UNESP – Campus Marília. Bolsista em projeto da Pró Reitoria de Extensão Universitária e Cultura da UNESP, ele também atua como assistente administrativo no Instituto Valquiria Arenas, uma instituição de referência no setor de educação em enfermagem no Brasil. Membro no Instituto de Gestão Pública e Relações Internacionais (IGEPRI), Diogo se dedica ao desenvolvimento de pesquisas e à produção acadêmica em temas como políticas públicas, educação cívica, sustentabilidade, cidades inteligentes e pesquisas de opinião pública, combinando uma sólida base teórica com experiências práticas. Além disso, foi diretor da Coordenadoria de Marketing do Grupo de Estudo em Organizações Internacionais (GEO), acumulando experiência em gestão e marketing em âmbito acadêmico.

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