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Bolsonaro reúne apoiadores em Copacabana e defende anistia para condenados do 8 de janeiro

Ex-presidente nega acusações de tentativa de golpe e diz que não fugirá do Brasil ler

17 de março de 2025 - 07:59

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com apoiadores na manhã deste domingo (16) na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para defender a anistia dos condenados por invadir e destruir os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro de 2023.

Bolsonaro, que também enfrenta o risco de condenação por tentativa de golpe de Estado, afirmou que não fugirá do Brasil para evitar uma eventual prisão determinada pelo STF. Vale lembrar que o ex-presidente teve seu passaporte retido pela Justiça, o que, na prática, impede sua saída do país.

Em seu discurso, o ex-presidente declarou: “O que eles querem é uma condenação. Se é 17 anos para as pessoas humildes, é para justificar 28 anos para mim. Não vou sair do Brasil”. Bolsonaro, atualmente inelegível, disse não ter “obsessão pelo poder”, mas sim “paixão pelo Brasil”. Ele também admitiu a possibilidade de não participar da próxima eleição presidencial, afirmando que há “muitas pessoas capazes” de substituí-lo.

Bolsonaro negou as acusações de tentativa de golpe, argumentando que estava nos Estados Unidos na época dos eventos e, portanto, não poderia ter participado de qualquer ação para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o derrotou nas eleições de 2022. O ex-presidente é acusado de crimes como organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e dano qualificado agravado.

Tarcísio, governador de São Paulo, defendeu a anistia e afirmou que o projeto de lei deve ser aprovado no Congresso Nacional. “Pode ter certeza que nós vamos conseguir os votos”, disse. Ele também destacou a necessidade de avançar em outras discussões, como o envelhecimento da população e o financiamento do SUS, apontando a inflação como um dos principais problemas do país.

Defesa da anistia

Bolsonaro afirmou que os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro são “pessoas de bem” e que não cometeram atos de maldade.

“Eu jamais esperava um dia estar lutando por anistia de pessoas de bem, de pessoas que não cometeram nenhum ato de maldade, que não tinham a intenção e nem poder para fazer aquilo que estão sendo acusadas”

No dia 8 de janeiro de 2023, milhares de apoiadores de Bolsonaro invadiram a Esplanada dos Ministérios em Brasília, destruindo mobiliário, equipamentos e obras de arte nos prédios dos Três Poderes. Os manifestantes só deixaram o local após a intervenção da Polícia Militar e do Exército. A Advocacia-Geral da União (AGU) calcula que os ataques golpistas causaram um prejuízo de R$ 26,2 milhões ao patrimônio público. No entanto, parte do patrimônio histórico e cultural sofreu danos irreparáveis, com obras e bens declarados irrecuperáveis.

Apesar de se posicionar a favor da anistia para seus apoiadores, Bolsonaro não adotou o mesmo discurso em outros momentos recentes da história. Durante seu governo, ele criticou a Lei de Anistia de 1979 ao defender punições mais rígidas para militares de esquerda da época. Agora, sua defesa do perdão jurídico reacende discussões sobre os limites da impunidade e o impacto que uma anistia teria para a democracia brasileira.

Cenário político

A manifestação em Copacabana ocorre em um momento delicado para Bolsonaro, que enfrenta processos no STF e foi declaro inelegível pelo TSE até 2030. Estima-se que a manifestação realizada em Copacabana atingiu o ápice de 18,3 mil pessoas.

Apesar disso, o ex-presidente mantém uma base de apoio significativa, como demonstrado pelo evento deste domingo. Os apoiadores exibiam camisas e adesivos com mensagens como “a direita está viva”, “anistia para os patriotas” e críticas ao governo atual.

Durante o evento, o ex- presidente Jair Bolsonaro defendeu a aprovação da anistia no Congresso e afirmou ter resolvido um “velho problema’’ com Gilberto Kassab, presidente do PSD. Segundo Bolsonaro, Kassab e sua bancada apoiam a medida, assim como outros partidos.

Redação/Revisão: Diogo A. Cirillo e Ester Laís Costa Aquino

Imagem: Joedson Alves/Agência Brasil

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