Bolsonaro pratica violência de não-Estado e coloca país em risco
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Professor Guilherme Wisnik relaciona violência estatal da Velha República com posicionamentos do presidente da República ler
Em outubro de 1903, as autoridades do Rio de Janeiro instituíam uma campanha de vacinação obrigatória contra a varíola; a iniciativa era parte de um projeto que visava a embelezar a “cidade da morte” e transformá-la em “cidade maravilhosa”. Era o pontapé inicial para um dos capítulos mais marcantes do Brasil República: a Revolta da Vacina. Na coluna de hoje, Guilherme Wisnik relaciona o marco histórico com as recentes iniciativas anti-isolamento de Jair Bolsonaro.
A tentativa de modernização do início do século 20 carregava em si aspecto extremamente violento. Não só a vacinação fazia jus à palavra “obrigatória” e rompia a barreira do termo “forçada”, como outras medidas tomadas à época expulsaram populações pobres do centro da cidade, empurrando-as para subúrbios e periferias. Resultado: uma enorme insurreição popular.
O professor Guilherme Wisnik relaciona os atos governamentais da época e o posicionamento de Bolsonaro frente à crise do coronavírus: “Se na época [da Revolta] era violência do Estado, que, de forma discricionária, se impunha, obrigando a vacina, expulsando populações, agora é uma violência do não-Estado, talvez ainda mais profunda, já que impõe o caos, e o resultado disso é a morte em massa”.
Fonte: A coluna Espaço em Obra, com o professor Guilherme Wisnik, vai ao ar toda quinta-feira às 9h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.