Bolsonaro ensaia demissão de Mandetta, mas volta atrás
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Mandetta fica no Ministério da Saúde e reafirma sua posição: "é ciência, disciplina, planejamento e foco” ler
O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir no final de semana Luis Henrique Mandetta do cargo de Ministro da Saúde. Inclusive, chegou a falar com o substituto favorito: o deputado federal Osmar Terra.
Entretanto, depois de sofrer pressão do núcleo duro do governo, da presidência do Senado e da Câmara e da ala dos moderados dos militares, por ora, Mandetta fica no cargo.
Em entrevista hoje à noite, o ministro reconheceu que o dia foi turbulento, de “nervos à flor da pele” e prestou solidariedade aos funcionários do Ministério da Saúde que, segundo ele, até “limparam as gavetas”, o que fez com que o “dia fosse de pouco trabalho” e “emocionalmente muito duro para todos”.
Mandetta afirmou ainda que também limparam as gavetas dele. Mas,
“Vamos continuar, porque vamos enfrentar o nosso inimigo, que tem nome e sobrenome, o Covid-19. Temos uma sociedade para lutar e proteger, médico não abandona paciente e não vou abandonar”.
O ministro pediu paz e tranquilidade para trabalhar com sua equipe para proteger a população da pandemia do novo coronavírus.
Por fim, reafirmou que não tem apego a cargo, mas para substituí-lo que encontre profissionais preparados do ponto de vista técnico-científico e político. A indireta com alvo definido foi clara.
Mais uma vez, o presidente Bolsonaro agiu por impulso, distribuiu informação de bastidores pela metade, voltou atrás naquilo que decidiu e colocará a culpa na imprensa pela balbúrdia criada. Teve a mesma atitude com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Sérgio Moro (Justiça).
Dessa maneira vai criando ministros que não podem ser demitidos aos olhos da população e que incomodam à presidência em demasia.
Agora já são pelo menos três: Paulo Guedes, Sérgio Moro e Luis Henrique Mandetta. Todos eles possuem imagem positiva junto a população maior do que a da própria presidência.
No caso de Mandetta, pesquisa Datafolha apontou que 82% afirmam que o trabalho do ministério da Saúde é ótimo ou bom.
A aprovação das ações da pasta e de Mandetta subiu 18 pontos desde a última pesquisa. No levantamento anterior, a aprovação era de 64%.
Já a avaliação positiva do presidente oscilou de 56% para 54%. Talvez seja essa a real motivação das diferenças entre presidente e ministro da Saúde.