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Ciência & Tecnologia

Biotecnologia: a nova fronteira entre ciência e tecnologia

Área vive uma nova era de inovações impulsionada por startups e inteligência artificial, com impactos diretos na saúde, agricultura e indústria. ler

Luisa Guena
30 de maio de 2025 - 09:00

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), “biotecnologia significa qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas biológicos, organismos vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica” (ONU, Convenção de Biodiversidade 1992, Art. 2). Trata-se, portanto, de um campo que une ciência e tecnologia para transformar processos naturais em soluções práticas para o cotidiano humano.

A chamada biotecnologia clássica tem origens milenares. Por volta de 6.000 a.C., surgem os primeiros registros do uso da fermentação, processo realizado por fungos como a levedura Saccharomyces cerevisiae. Contudo, apenas em 1876, o cientista Louis Pasteur identificou os micro-organismos como responsáveis pela fermentação, consolidando as bases da microbiologia. A transição para a biotecnologia moderna começa em 1866, com os experimentos do monge Gregor Mendel sobre a hereditariedade em ervilhas. O termo “biotecnologia”, por sua vez, só seria cunhado em 1919, pelo engenheiro húngaro Karl Ereky.

Desde então, a biotecnologia tem avançado de forma acelerada, com aplicações diretas em diversas áreas. Na agricultura, técnicas moleculares permitem o melhoramento genético de culturas como soja, milho, algodão, e mais recentemente, eucalipto e cana-de-açúcar. Esses transgênicos dominam as lavouras brasileiras. Já na saúde, o foco está no desenvolvimento de medicamentos mais precisos, vacinas inovadoras e até a modificação genética de insetos transmissores de doenças como a dengue.

Na indústria, surgem as chamadas “fábricas celulares”, capazes de produzir alimentos, combustíveis e compostos químicos de maneira sustentável. Isso inclui, por exemplo, a substituição de fontes fósseis por energias renováveis. Outra área em crescimento é a biossegurança, voltada à prevenção de riscos biológicos. O conceito surgiu em 1975, durante a Conferência de Asilomar, na Califórnia (EUA), justamente no início dos debates sobre os possíveis perigos da manipulação genética.

O cenário atual da biotecnologia é de transformação constante. Desde a pandemia de 2020, o setor passou a receber mais atenção, investimentos e inovação. O surgimento de startups voltadas à chamada “techbio” — que une biotecnologia e inteligência artificial — reflete essa nova era. Um exemplo é a Recursion Pharmaceuticals, fundada em 2013. A empresa investiu US$1 bilhão em tecnologias que cruzam dados biológicos e químicos com IA, com o objetivo de acelerar descobertas. Recentemente, abriu seu banco de dados ao público, com a missão de “move all of us forward faster.” (2024 Global Life Sciences Sector Outlook – Extracting value from Generative AI and emerging technologies, p. 21).

Revisão: Isabela Campanhã
Imagem: Getty Images

Luisa Guena Estudante de Relações Internacionais na Unesp - Marília, atualmente no 7° semestre. Possui experiência em jornalismo, gestão de pessoas, comunicação e organização. Redatora e revisora do jornal Marília do Bem, atuou como Diretora de Comunicações no Centro Acadêmico. Na Sage - Soluções Globais, contribui para a gestão de pessoas e o bem-estar da equipe. Atualmente, é Assistente Administrativa no Instituto Valquíria Arenas, trabalhando com marketing digital, organização de processos internos e suporte estratégico.

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