Pedido de Orçamento

Avanço histórico no SUS amplia acesso a tratamento da Endometriose

Envie seus dados. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Comprar

Avanço histórico no SUS amplia acesso a tratamento da Endometriose

Para comprar vá até a nossa loja.
  • Localização
  • Horário de Atendimento:
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695

Enviar Mensagem

Envie uma mensagem. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Agendar

  • O agendamento se dará de acordo com a disponibilidade. Retornamos para confirmar.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Regras

Leia as Regras
  • Se preferir entre em contato com a gente.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Horário de Atendimento:

Guia de Associados

Segmentos
Marília do Bem
  • Conteúdo

menu

Saúde Pública

Avanço histórico no SUS amplia acesso a tratamento da Endometriose

Novas terapias hormonais para a doença inflamatória crônica passam a ser ofertadas na rede pública ler

10 de julho de 2025 - 16:00

O Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou dois novos tratamentos hormonais voltados ao combate à endometriose, doença inflamatória crônica que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva. O Dispositivo Intrauterino Liberador de Levonorgestrel (DIU-LNG) e o anticoncepcional desogestrel agora fazem parte das opções terapêuticas da rede pública, oferecendo alívio para dores incapacitantes e ampliando o acesso a um tratamento mais eficaz.

Essa medida, anunciada pelo Ministério da Saúde, é resultado de um processo técnico e científico rigoroso. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) conduziu o processo, que fortalece a política pública de saúde da mulher, historicamente marcada por negligências.

Conheça os novos tratamentos incorporados

O DIU-LNG, dispositivo hormonal com duração de cinco anos, é indicado para pacientes com contraindicação ao uso de contraceptivos orais combinados. Ele suprime o crescimento do tecido endometrial fora do útero e reduz significativamente os sintomas, melhorando a qualidade de vida.

O desogestrel, por sua vez, é um anticoncepcional hormonal que inibe a ovulação e bloqueia o desenvolvimento do endométrio ectópico. Profissionais de saúde podem prescrevê-lo como primeira linha de tratamento durante a avaliação clínica, antes mesmo da confirmação diagnóstica.

Embora sejam contraceptivos, o SUS utilizará essas tecnologias exclusivamente para fins terapêuticos. Enquanto isso, para prevenção da gravidez, o sistema já oferece outros métodos gratuitos.

Endometriose: a dor que precisa ser levada a sério

A endometriose é caracterizada pelo crescimento de tecido semelhante ao endométrio fora do útero, afetando órgãos como ovários, bexiga e intestino. Entre os sintomas mais comuns estão dores menstruais intensas, dor durante relações sexuais, infertilidade e alterações urinárias e intestinais.

Apesar da alta incidência, o diagnóstico costuma demorar até 10 anos. A falta de informação, o silenciamento da dor feminina e o acesso limitado a especialistas prolongam o sofrimento de muitas mulheres. Portanto, reconhecer e tratar a endometriose com prioridade é essencial.

Uma resposta urgente a uma demanda crescente

Nos últimos três anos, os atendimentos por endometriose aumentaram significativamente no SUS. Dados oficiais apontam crescimento de 70% na atenção especializada, totalizando mais de 85 mil atendimentos entre 2023 e 2024. Além disso, as internações cresceram 32% no mesmo período, o que reforça a necessidade de soluções efetivas.

A ampliação do acesso ao DIU-LNG e ao desogestrel surge como uma estratégia fundamental. Em Macaé (RJ), por exemplo, a oferta do DIU hormonal com recursos próprios já vinha atendendo mulheres. Agora, com a incorporação nacional, o acesso deve se expandir em todo o país.

Saúde da mulher como prioridade política

A decisão de incorporar esses medicamentos à rede pública marca um momento histórico. Depois de décadas de invisibilidade, o Estado reconhece a endometriose como um problema de saúde pública que exige investimento, informação e acesso.

Apesar dos avanços, ainda faltam a atualização dos protocolos clínicos e a distribuição plena dos medicamentos no território nacional. Por isso, a população precisa se manter informada sobre seus direitos.

Se você sente dores menstruais anormais, dores pélvicas frequentes ou dificuldade para engravidar, procure uma unidade de saúde. Falar sobre endometriose é um ato de cuidado e resistência.

 

Redação: Ruan Cezar Barboza
Revisão: Guilherme Domingues

Imagem de Silvia por Pixabay

Comentários

Veja também

Mais lidas