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Internacional

Ativistas são detidos por Israel ao tentar levar ajuda a Gaza

A bordo estavam 12 ativistas de diferentes países, incluindo a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila ler

09 de junho de 2025 - 16:00

Na madrugada desta segunda-feira, 9 de junho, a Marinha de Israel interceptou a embarcação Madleen, que tentava chegar à Faixa de Gaza com ajuda humanitária. A bordo estavam 12 ativistas de diferentes países, incluindo a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila.

A missão

A ação fazia parte de uma iniciativa da Coalizão Flotilha da Liberdade, organização formada em 2010 que atua contra o bloqueio israelense imposto a Gaza. O Madleen zarpou da Itália em 1º de junho, com uma breve parada no Egito, transportando uma quantidade simbólica de alimentos, como arroz e leite em pó para bebês.

Segundo os organizadores, o objetivo era chamar a atenção para a grave crise humanitária na região. Eles denunciam o bloqueio como ilegal e classificam a iniciativa como uma ação pacífica de solidariedade internacional.

A interceptação

A embarcação foi interceptada em águas internacionais, antes de alcançar a costa de Gaza. Segundo o governo de Israel, o barco representava uma provocação midiática e trazia menos ajuda do que um caminhão. Vídeos e fotos dos ativistas usando coletes salva-vidas e recebendo água foram publicados nas redes oficiais de Israel, que ironizou o episódio chamando o Madleen de “iate de celebridades para selfies”.

O Ministério da Defesa de Israel afirmou que o bloqueio é necessário para impedir o envio de armas ao Hamas. O ministro Israel Katz declarou que deu ordens às Forças de Defesa para agir e impedir que o navio chegasse a Gaza.

A embarcação foi redirecionada para o porto israelense de Ashdod. De lá, os ativistas devem ser deportados para seus países de origem.

A repercussão

O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, pediu a libertação imediata dos tripulantes, citando o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais. Também exigiu que Israel remova as restrições à entrada de ajuda humanitária, em conformidade com suas obrigações como potência ocupante.

Greta Thunberg, conhecida mundialmente por sua atuação em defesa do meio ambiente, gravou um vídeo antes da interceptação, pedindo que sua libertação fosse exigida pelas autoridades suecas. Thiago Ávila, ativista brasileiro de 37 anos, já participou de missões humanitárias em outros países, como Cuba.

A ONU também se manifestou. Francesca Albanese, relatora especial para os Territórios Palestinos Ocupados, relatou que manteve contato com o barco até o momento em que soldados israelenses embarcaram. Ela classificou o episódio como preocupante e mencionou a possibilidade de uso de substâncias lançadas por aeronaves durante a aproximação da marinha israelense.

Contexto

O bloqueio à Faixa de Gaza foi imposto por Israel em 2007, com o argumento de impedir o envio de armas ao Hamas. No entanto, organizações humanitárias denunciam as consequências catastróficas para a população civil. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, desde outubro de 2023, ao menos 54.880 pessoas morreram em consequência da ofensiva militar israelense.

A Coalizão Flotilha da Liberdade afirma que continuará pressionando a comunidade internacional para romper o bloqueio. “Não seremos intimidados. O mundo está observando”, declarou Hay Sha Wiya, porta-voz do movimento.

Enquanto isso, a tensão segue alta no Mediterrâneo e nas relações diplomáticas entre Israel e os países envolvidos, incluindo o Brasil.

 

 

 

Redação: Isabela Campanhã da Silva
Revisão: Luísa Guena
Reprodução de imagem: REUTERS

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