Ataque ao Assentamento Tremembé: Atentado causa mortes
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Ataque ao Assentamento Tremembé: Atentado causa mortes
Violência no Campo: Governo de São Paulo é Cobrando por Respostas Rápidas e Eficientes ler
Na noite de 10 de janeiro de 2025, o assentamento Olga Benário, que pertence ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi atacado violentamente. O local fica na zona rural de Tremembé, São Paulo, e é casa de cerca de 45 famílias que vivem da agricultura. O ataque resultou em duas mortes, seis feridos.
Como Foi o Ataque
Por volta das 23h, um grupo de homens armados invadiu o assentamento, atirando contra os moradores. Eles estavam reunidos em uma área comum quando foram descobertos. Duas pessoas morreram: Valdir do Nascimento de Jesus, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos.
Além disso, outras seis pessoas ficaram feridas, sendo três mulheres e três homens. Os feridos foram levados para o hospital de Taubaté e para o pronto-socorro de Tremembé. O ataque deixou as famílias em choque e com medo de novos episódios de violência.
Por que isso aconteceu?
O assentamento Olga Benário foi criado há mais de 20 anos pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Porém, nos últimos meses, as famílias que vivem lá vêm sofrendo ameaças e enfrentam tentativas de invasão.
Essas ações são feitas por grupos que desejam tomar terras de assentamento para outros usos, como construção de casas ou grandes plantações, neste caso em específico, acredita-se que haja uma grande pressão por parte do ramo imobiliário, setor esse que vem crescendo na região. Muitos moradores disseram que estavam sendo pressionados a sair do local.
Prisão e Investigações
No dia seguinte ao ataque, um homem de 41 anos foi preso. Ele é suspeito de liderar o grupo armado e confessou ter participado do crime. Ele também deu informações sobre outras pessoas envolvidas, que agora estão sendo procuradas pela polícia.
A polícia trata o caso como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de armas. As investigações continuam para identificar todos os responsáveis.
A Importância do Assentimento e a Falta de Proteção
O assentamento Olga Benário não é apenas um local onde as famílias vivem; é também uma fonte de sustento. As pessoas que moram lá trabalham na agricultura, produzindo alimentos que abastecem feiras e mercados da região. Além disso, o assentamento é reconhecido pelo governo como um espaço de reforma agrária, ou seja, ele tem um papel importante na luta pela redistribuição de terras no Brasil.
Porém, esse ataque mostrou o quanto essas famílias estão desprotegidas. Apesar do assentamento ser oficializado há duas décadas, os moradores continuam vulneráveis à violência de grupos armados que prezam mais pelo seu próprio lucro do que com vidas.
Organizações como o MST e a Comissão Pastoral da Terra afirmam que o Estado de São Paulo precisa agir com urgência para evitar mais tragédias. Eles pedem que o governo aumente a segurança para proteger os moradores e impeça que grupos de interesse continuem atacando comunidades rurais.
Reação das Autoridades e da Sociedade
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, chamou o ataque de “gravíssimo” e cobrou uma resposta imediata do governo estadual e da Polícia Federal. Além disso, a comunidade local pediu ajuda para reconstruir o assentamento e garantir a segurança das famílias. Muitos moradores afirmaram que não abandonarão suas terras, mesmo com as ameaças.
Ações
O ataque ao assentamento Olga Benário evidencia a necessidade de medidas urgentes e incisivas por parte do governo do Estado de São Paulo. É necessário o envio imediato de reforços de segurança para proteger os moradores, a implementação de programas específicos voltados para a proteção de comunidades rurais e uma investigação específica para identificar e responsabilizar os grupos que promovem ou financiam atos de violência contra esses assentamentos.
A inação diante desse cenário pode abrir precedentes para novos episódios de violência, comprometendo a segurança e os direitos fundamentais das famílias assentadas. Este caso exige uma resposta firme e estruturada, capaz de garantir a integridade física e social das comunidades e de reafirmar o compromisso com a justiça e a paz no campo.
Redação: Guilherme Silva Domingues
Revisão: Ruan Cezar Barbosa
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil