Arrecadação federal em maio atinge R$ 230 bilhões e bate recorde histórico
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Arrecadação federal em maio atinge R$ 230 bilhões e bate recorde histórico
Resultado é o maior já registrado para o mês desde o início da série da Receita Federal em 1995 ler
A arrecadação federal no mês de maio alcançou R$ 230,15 bilhões, marcando um novo recorde histórico para o período desde o início da série da Receita Federal, em 1995. O valor representa um crescimento real de 7,66% em relação ao mesmo mês de 2024, já descontada a inflação. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26), em Brasília. Do total arrecadado, R$ 223,8 bilhões correspondem a receitas administradas diretamente pela Receita Federal, como imposto de renda, contribuição previdenciária, PIS/Cofins, IOF e IPI. Outros R$ 6,4 bilhões são geridos por diferentes órgãos, incluindo royalties e depósitos judiciais.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o governo federal arrecadou R$ 1,191 trilhão – outro recorde para o período. Em comparação com o mesmo intervalo de 2024, o crescimento real foi de 3,95%. Apesar da queda de 7,33% em relação a abril, o padrão é comparar com o mesmo mês do ano anterior, evitando distorções sazonais. A divulgação também marca a retomada do calendário regular de publicações da Receita Federal, que estava suspenso desde novembro de 2024 em razão da greve dos servidores. O movimento foi encerrado neste mês.
Fatores que explicam o aumento
Segundo a Receita Federal, o bom desempenho é explicado por quatro principais fatores: indicadores macroeconômicos favoráveis, postergação de pagamento de tributos no Rio Grande do Sul em 2024 devido às enchentes, crescimento da arrecadação sobre investimentos de renda fixa com juros elevados e desempenho positivo dos tributos sobre o comércio exterior, impulsionados pela alta na taxa de câmbio e na média das alíquotas efetivamente aplicadas.
Sobre os tributos de importação, a Receita esclareceu que não houve aumento nas alíquotas oficiais, mas sim uma mudança na composição dos produtos importados. Cresceu a participação de bens com tributos mais altos, o que puxou para cima a média arrecadada.
Na apresentação dos dados, o auditor Claudemir Malaquias avaliou que a arrecadação mantém uma trajetória ascendente iniciada no segundo semestre do ano passado. Segundo ele, o desempenho fiscal tem refletido não apenas o comportamento positivo da economia, mas também medidas estruturais de aperfeiçoamento da administração tributária.
Impulso das apostas online
Um dos destaques da arrecadação de maio foi a explosão de receitas geradas por casas de apostas virtuais. A regulamentação da atividade, em vigor desde fevereiro de 2025, fez com que a arrecadação do setor saltasse de R$ 4 milhões em maio de 2024 para R$ 814 milhões no mesmo mês deste ano – um aumento de mais de 23.000%. No acumulado do ano, a arrecadação com apostas soma R$ 3 bilhões, contra apenas R$ 7 milhões no mesmo período de 2024. A nova sistemática de tributação das chamadas “bets” é considerada um marco na formalização do setor.
Revisão: Ester Laís Costa Aquino
Reprodução Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo