Arquiteto acusa dono de construtora de ameaça e racismo
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A discussão entre eles teve início devido à falta de serviço de reparos na residência comprada pelo arquiteto ler
Uma discussão entre o arquiteto Pedro Bonani, 28 anos, e o representante da empresa TDK Construções e Empreendimentos Ltda, identificado como Carlos Eduardo dos Reis, acabou na delegacia no último domingo (5), com a acusação de crimes de ameaça e racismo.
Segundo Bonani, ele comprou uma casa construída pela empresa que apresentou falhas estruturais: muro cedendo, parte elétrica comprometida, banheiro embolorado e pisos com infiltração.
Ao cobrar os reparos, ele foi ameaçado, sofreu racismo e também foi caluniado. Reis teria ameaçado ir na casa dele, agredir o arquiteto fisicamente, praticou calúnia contra ele e a esposa, grávida de 5 meses, e, por fim, chamou Bonani de “macaco” e vagabundo.
O arquiteto é negro e afirmou que
“A gente percebe que o racismo é estrutural. Chego em uma obra, é comum ouvir ‘você é o calheiro?’, ou vidraceiro, mas nunca concebem a possibilidade de você ser o arquiteto da obra. Eu quero expor e vou representar contra ele por ameaça e racismo, porque é a forma que eu tenho de proteger a minha família”, finaliza.
Pedro afirmou ainda que
“Ser xingado de macaco é inadmissível e eu não vou deixar, ainda que eu tiver uma casa nova, isso não anula o crime que ele cometeu. Eu fui chamado de macaco. Minha esposa está grávida, o que complica bastante”, lamenta.
OUTRO LADO
Ao ser procurado por diversos meios de comunicação para comentar o caso, Reis decidiu se manifestar por meio do seu advogado.
Em nota, o advogado afirmou ser um “desentendimento passageiro, em razão de negócio imobiliário”, que não houve qualquer intenção de ofender a honra, ameaçar ou mesmo de cometer o “suposto racismo em face de seu interlocutor”.
Diz ainda que o acusado estava trabalhando em condições precárias, o que contribuiu para a atitude exaltada. A nota finaliza afirmando que
“Portanto, não houve nenhuma intenção de depreciar a imagem ou cor de quem quer que seja, mas sim, um desabafo cheio de forte emoção e tentando repelir a injusta provocação, por via telefônica, que estava sofrendo. O Carlos sempre respeitou e respeitará a todos, independentemente de raça, cor, religião ou credo e certamente tudo se resolverá de forma civilizada e amigável”, finaliza o advogado João Simão.