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Prefeitura demora, mas adota medidas para o combate ao novo coronavírus. Entre elas, estende prazos para pagamento de taxas e tributos municipais. ler
No dia 27 de março, o prefeito Daniel Alonso inventou um comitê técnico-representativo da sociedade para apoiar-se e reabrir comércio e prestação de serviço em Marília. O argumento vil e inaceitável do prefeito é de que ninguém pode morrer pelo Covid-19, nem queria ver ninguém morrer de fome.
O auge do discurso danielesco foi afirmar que “se for para morrer, morrer trabalhando”. A maioria dos titulares do Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus seguiu a recomendação criminosa do prefeito rascunhada no Plano de Retomada Gradual das Atividades.
Na oportunidade, Daniel lembrou que, a partir de então, não era mais ele quem decidia, mas sim o tal comitê. Disse também que estava em tratativa com o Palácio dos Bandeirantes e que tudo estava alinhado para o bem da cidade.
A cereja do bolo foi liberar a gravação da reunião e postá-la no Facebook para todos marilienses assistirem ao circo de horrores. Mesmo depois de exigirem aos participantes não gravarem, não tirarem fotos, não transmitirem a reunião ao vivo. Cada representante do comitê foi socialmente exposto pela inaptidão danielesca em nome de livrá-lo das consequências jurídicas e de imagem da decisão tomada.
Só que a realidade desmentiu o prefeito em tempo real. Ele não contava com uma mobilização pujante da sociedade contra a encenação da sexta-feira gravada e divulgada pela próprio prefeito. O complexo HC-Famema, a OAB, a Defensoria Pública etc, divulgaram notas oficiais contra a medida.
O Ministério Público foi provocado por uma carta assinada por diversas entidades do município e acabou determinando a manutenção da quarentena sob risco de multa diária de R$ 100 mil à Prefeitura.
Para completar, o governo do Estado de São Paulo emitiu uma nota pública reafirmando a quarentena, bem como sustentou que não haveria nenhuma exceção à medida. Foi um recado cirúrgico e direto.
Diante do quadro, restou apenas uma alternativa: segunda, dia 30 de março, o comitê “muleta” do prefeito, jogado aos leões, teve que voltar atrás da sua vontade deliberação de reabrir o comércio mariliense.
Dois dias depois, hoje, primeiro de abril, dia da mentira, mas esperamos que tudo seja verdade, enfim, o prefeito Daniel Alonso e seu staff administrativo anunciaram medidas efetivas de combate ao COVID-19 pela Prefeitura de Marília. Antes tarde do que nunca!
As medidas, frise-se excelentes, é um mix de auxílio ao combate da doença já circulante no nosso município. Entre elas, cabe destaque a prorrogação de prazos de vencimentos de impostos e taxas em até nove meses; compra em caráter de urgência de testes rápidos; um convênio com o Laboratório São Francisco para agilizar resultados dos hospitalizados etc.
Mais representativo ainda foi a mudança de postura do staff da administração. Até então mudo, Mustafá, secretário da Saúde afirmou:
“A melhor prevenção é não sair de casa. É fundamental evitar aglomerações. Todos têm que entender que não estamos em férias, não é o momento de passear e nem mesmo de fazer caminhadas nas pistas de cooper. A gente pede isso para que possamos evitar um problema maior lá na frente”.
A menos de uma semana, em 26 de março, o todo poderoso secretário da Fazenda Levi Gomes afirmava ao Marília Notícia que isentar ou flexibilizar pagamento de impostos para a população estava fora de cogitação. Nas palavras dele:
“Não temos como fazer empréstimos emergenciais ou emitir título da dívida pública. As prefeituras estão de mãos atadas“.
Não mais que de repente, do pranto fez-se o riso. E Levi Gomes, seguindo a vontade do prefeito, anunciou hoje:
“Tudo que está ao alcance do Poder Público está sendo realizado. Acredito que o impacto inicial será em torno de R$ 4,5 milhões na arrecadação”.
Vamos repetir em caixa alta para não deixar dúvidas: AS MEDIDAS SÃO EXCELENTES E COLOCAM A PREFEITURA NA LINHA DE FRENTE DO COMBATE AO NOVO CORONAVÍRUS EM MARÍLIA.
Assim deveria ser desde o início, mas a postura do prefeito Daniel Alonso foi reprovável, covarde e leviana. Que se mantenha no caminho correto a partir de agora.
Mas, cadê o Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus? Quando foi para fazer o certo e receber os louvores da sociedade, o comitê não foi convocado. Aliás, tem reunião no longínquo dia 3 de abril. Comitê para manobra ou enfrentamento?
Eita, que postura dos nossos homens públicos.