Uma ameaça de massacre na escola estadual Professora Nely Carbonieri de Andrade, em Garça, mobilizou a PM (Polícia Militar) durante esta segunda-feira, além de causar medo aos pais de alunos.

Os militares foram acionados após o encontro de frases escritas no banheiro da unidade escolar avisando sobre um suposto massacre que será praticado na próxima quarta-feira.

Tudo aponta para uma brincadeira de mal gosto, conforme outras que aconteceram em Marília recentemente, mas que a escola tratou com a seriedade necessária diante da gravidade da situação.

O fato gerou medo e até pânico entre pais e responsáveis pelos alunos. Alguns chegaram a buscar seus filhos depois que o caso veio a público e ganhou ainda mais repercussão após uma postagem na rede social feita pela irmã de um dos alunos.

“Ficamos sabendo que na escola Nely houve ameaça de massacre. Foi escrita que o massacre seria dia três dessa semana, e divulgada por meio de um grupo da Prefeitura. Minha mãe optou por buscar minha irmã, pois nunca se sabe se é uma brincadeira ou de fato realidade. Confirmamos essa informação com a escola e procede essa ameaça, tanto que já tem policiais na escola”, descreveu o texto postado no Facebook.

A direção da escola não comentou o caso. No entanto, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, através da Diretoria Regional de Ensino, divulgou nota confirmando o encontro da ameaça e explicando que providências estão sendo tomadas para garantir a segunda da comunidade escolar. O caso foi repassado para a Polícia Civil, que começou a investigação.

Nota Oficial

Após registros de boletim de ocorrência e comunicação às autoridades de segurança pública, as escritas foram apagadas. Dirigentes de ensino e autoridades policiais atuam em todas as regiões do Estado para conscientizar comunidades escolares e identificar qualquer tipo de ameaça, ainda que todos os casos recentes tenham sido esclarecidos como trotes. O Gabinete Integrado de Segurança e Proteção Escolar promove estudos permanentes sobre casos de violência nas regiões escolares, além de estratégias para conter ameaças e fomentar a cultura da paz.