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Aliança reatada? Entenda as negociações entre as maiores facções: PCC e CV

Maísa Faria Pereira

De aliados à rivais, as maiores facções do Brasil se reúnem para negociar acordo ler

13 de fevereiro de 2025 - 08:30

 As lideranças das maiores facções do Brasil – Primeiro Comando da Capital e Comando Vermelho – se reuniram para negociar um acordo com o objetivo de flexibilizar algumas regras do sistema penitenciário. Além disso, essa trégua pode influenciar diretamente, não só dentro dos presídios, mas também as comunidades. 

As negociações giram em torno das severas restrições do Sistema Penitenciário Federal (SPF) perante os principais líderes das facções. Proibições como o impedimento de visitas íntimas, contato limitado com familiares e advogados são umas das questões abordadas pelos grupos. 

Desse modo, a conveniente reaproximação ocorreu por conta que as lideranças de ambas as organizações estão sob o regime de segurança máxima federal. Assim, tal política dificulta um contato mais direto com as outras partes da organização, algo que desarticula as redes criminosas. 

Diante desse cenário, os advogados dessas facções passaram a atuar como intermediários entre os criminosos. De acordo com o portal Metrópole, há também, além de planos conjuntos com os advogados, uma força-tarefa jurídica entre as duas organizações, com o intuito de enfraquecer as políticas de restrições. 

A trégua, que vem sendo negociada desde o ano passado, pode causar uma reorganização no crime organizado a partir da divisão de territórios de influência das facções e novas regras de conduta nas ruas. 

Caso haja uma aliança, certamente os grupos criminosos reduzirão os confrontos entre si e adotarão novas abordagens para lavagem de dinheiro, narcotráfico e tráfico de armas. 

Além disso, como afirma o advogado Vinícius Dantas para o portal A Tarde, os roubos, por exemplo, serão, a princípio, proibidos nas influentes comunidades. Porém, ao longo do tempo, a política de cooperação entre ambas poderá ser usada para proliferar com ainda mais efetividade o crime organizado. 

De aliados a inimigos:

A história entre o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho é longa. As duas facções já tiveram uma aliança estratégica, porém, em 2016, o PCC passou um “salve” geral comunicando o rompimento com a facção carioca. O contexto da época remete-se à transnacionalização do PCC para o Paraguai, onde o Comando estava disputando com Rafaat, até então, “Rei da Fronteira” do Paraguai. 

Nesse sentido, com a disputa de influência territorial – e normas de conduta divergentes dentro dos presídios – o PCC rompe com o antigo aliado. 

Consequentemente, gerou-se uma guerra entre as facções, havendo várias rebeliões entre o período de 2016 a 2018. O momento mais marcante ocorreu em Manaus, em 2017. 56 detentos, sendo 26 membros do PCC, foram brutalmente assassinados por uma facção aliada ao CV, a Família do Norte. 

Portanto, com as principais facções do Brasil, as quais já possuem um histórico de integração, reunindo-se para negociar uma possível aliança é algo que, provavelmente, acarreta uma certa insegurança nos órgãos de segurança pública, e na sociedade. Já que estes são grupos criminosos que podem, facilmente, alterar a dinâmica do crime organizado brasileiro.

 

Redator: Maísa Faria

Revisor: Karini Yumi

Reprodução de Imagem: Metrópoles

Maísa Faria Pereira Graduanda no curso de Relações Internacionais na Universidade Estadual Paulista - campus de Marília. Membro do Laboratório de Realidades Virtualizadas da Unesp de Marília.

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